terça-feira, 29 de setembro de 2015

“Juro que é verdade.”



Programa partidário do PSDB 28/09/15



“O Brasil vive hoje uma das piores crises de sua história. E o governo do PT escolheu o pior  caminho para enfrentá-la. Aumentou os impostos e os juros, piorando ainda mais o drama do desemprego.” (Alckimin)

“Mas o PT se fez de surdo e não cuidou de prevenir a crise. Só pensou em ganhar a eleição. E agora o governo Dilma está com a água na altura do nariz. Aumenta tarifas de impostos, leva o juros até as nuvens” (Serra)

“A gestão da Dilma está derretendo. A economia vai muito mal. E a Presidência é refém de uma base de sustentação no Congresso que a cada dia é mais do tipo toma lá, dá cá. Ela na verdade está pagando pela herança maldita que o Lula deixou. A presidente pode até tentar sair dessa crise, mas como? Com o PT? E o PT tem condições de sustentar alguém? Um partido que propôs o céu para o povo e não teve competência para gerir a economia e hoje oferece o inferno da crise e do desemprego? Por outro lado, e se ela abandona o PT? Aí que o risco de cair aumenta mais. Está na hora da presidente ter grandeza e pensar no que é melhor para o Brasil e não pro PT.” (FHC)

“Se o governo, por exemplo, quiser tirar mais direitos que você conquistou, nós seremos contra. Mas se esse mesmo governo quiser se esforçar para baixar a taxa de juros e fazer a economia voltar a crescer, trazendo de volta os empregos, pode contar conosco.” (Aécio)


Jura (Sinhô) - Aracy Cortes




Roda Viva | Hélio Bicudo | 28/09/20



Mário Reis - Jura (1928)



Dilma Rousseff Abre Debate Das Naçôes Unidas - 28/09/2015




Zeca Pagodinho - Jura




Jura, jura pelo Senhor
Jura,
Pela imagem da Santa Cruz do Redentor
Pra ter valor
A tua jura,
Jura, jura de coração
Para que um dia
Eu possa dar-te o meu amor
Sem mais pensar na ilusão
Daí então dar-te eu irei
Um beijo puro na catedral do amor
Dos sonhos meus,
Bem juntos aos teus
Para fugir das aflições da dor
Jura
Jura, jura pelo Senhor
Jura,
Pela imagem da Santa Cruz do Redentor
Pra ter valor
A tua jura,
Jura, jura de coração
Para que um dia
Eu possa dar-te o meu amor
Sem mais pensar na ilusão
Daí então dar-te eu irei
Um beijo puro na catedral do amor
Dos sonhos meus,
Bem juntos aos teus
Para fugir das aflições da dor
Daí então dar-te eu irei

Um beijo puro na catedral do amor
Dos sonhos meus,
Bem juntos aos teus
Para fugir das aflições da dor


Versão 2
-------
Jura
Grupo:Zeca Pagodinho
Jura
Jura, jura pelo Senhor
Jura,
Pela imagem da Santa Cruz do Redentor

Pra ter valor

A tua jura,
Jura, jura de coração

Para que um dia
Eu possa dar-te o meu amor
Sem mais pensar na ilusão
Daí então dar-te eu irei
Um beijo puro na catedral do amor
Dos sonhos meus,
Bem juntos aos teus

Para fugir das aflições da dor

Recomeça a musica novamente.




Juro que é verdade 
Juros de 10%





segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Governabilidade sangrando

Prezado, bom dia!

Esses tucanos são tão arrogantes e pretensiosos, que em seu benefício não devemos subestimá-los.

Vamos combinar que não sabemos que eles estão armando essa estratégia de parecerem divididos para se equilibrarem no muro, não se comprometendo com ninguém, salvo com eles mesmos de forma camuflada e sutil.

Para “a doce Dilminha toda a ‘governabilidade sangrando’”, com Bethania interpretando ao fundo:




                                                                                          

Meu caro, somente o nosso conterrâneo Aecinho, que quer de qualquer jeito sentar na cadeira, ainda que tudo isso possa trazer uma convulsão social. É a estória do menino mimado que sempre teve o pirulito para chupar, do quando tiraram fica fazendo birra que quer o pirulito. Veja os  caciques do seu partido decidindo ao contrário. Esse negócio é "pau de dar em doido".
247 – Ao reunir cinco dos seis governadores tucanos, no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, o governador Geraldo Alckmin defendeu cautela contra o golpismo liderado pelo seu partido contra a presidente Dilma Rousseff: “Impeachment é um instrumento que se usa quando você prova que houve rompime...

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Como nunca na história político boleirista desse país!

Estratégias Filoso Boleiro Lulo Petistas:

De estrela no chão a pentágono estufando a rede adversária.

Ou de pentágono irregular a regular; as imagens desvendam!








1) Melhor perder bolas, faixas e anéis do que a Presidência da Copa.


2) Amarrar bem estiletes afiados nos bicos das chuteiras e reformas.


3) É dando que se percebe! (Royalties para o Canhotinha de Ouro e São Francisco de Assis)


4) Fintando, ganhar mais pelo que não dá do que pelo que dá! (Royalties para Fefeu e Dr. Roberto Marinho)


5) Um gol de impedimento no último segundo da prorrogação após dar cotoveladas nos olhos e dedadas em aliados e adversários na Zona do Agrião para salvar a lavoura, num jogo catimbado, e para safar-se do impeachment, é a verdadeira glória do sucesso!

Mesmo com o real ladeira abaixo (e empurrando os juros futuros para cima), o dia do Palácio do Planalto e dos políticos na quarta-feira em Brasília foi consumido quase todo inteiramente pelas


Ao babalorixá, brincadeira.


Referências para não boleiros

 

Vocabulário do Futebol - expressões gírias e termos

Conheça as principais expressões, palavras e gírias mais usadas no mundo do futebol brasileiro



Indicação de Filmes sobre Futebol, melhores Filmes e Documentários

29/06/1958



21/03/2014 17:38:45

Dilma Rousseff lamenta morte de Bellini
Jogador morreu nesta quinta-feira, aos 83 anos em São Paulo, onde estava internado



O gesto de erguer a taça, que Belini eternizou em 1958, surgiu do acaso



“(...) Zagueiro de estilo vigoroso, líder nato, Belini entrou para a história do futebol mundial ao erguer a Taça Jules Rimet no dia 29 de junho de 1958, no Estádio Rasunda, em Estocolmo, depois da goleada de 5 a 2 do Brasil sobre a Suécia no jogo decisivo do Mundial. O gesto, que é copiado até hoje, surgiu do acaso.

Belini conta como aconteceu.

- Não pensei em erguer a taça, na verdade não sabia o que fazer com ela quando a recebi do Rei Gustavo, da Suécia. Na cerimônia de entrega da Jules Rimet, a confusão era grande, havia muitos fotógrafos procurando uma melhor posição. Foi então que alguns deles, os mais baixinhos, começaram a gritar:

"Belini, levanta a taça, levanta, Belini!", já que não estavam conseguindo fotografar. Foi quando eu a ergui - conta.” (...)”

O Scratch de 1958



Seleção posou para a foto antes da vitória por 5 a 2 contra a Suécia, na final da Copa de 1958. De pé, da esquerda para direita: Djalma Santos; Zito; Bellini; Nilton Santos; Orlando e Gylmar. Agachados, da esquerda para a direita: Garrincha, Didi, Pelé, Vavá, Zagallo e Mário Américo. Foto: UOL

Sugestõe provisórias para a seleção da presidência:

I - Convocar o massagista Mário Américo!

II - Dispensar o Professor!


quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Suje-se gordo!




Suje-se Gordo!
Machado de Assis

UMA NOITE, há muitos anos, passeava eu com um amigo no terraço do Teatro de São Pedro de Alcântara. Era entre o segundo e o terceiro ato da peça A Sentença ou o Tribunal do Júri. Só me ficou o título, e foi justamente o título que nos levou a falar da instituição e de um fato que nunca mais me esqueceu.


— Fui sempre contrário ao júri, — disse-me aquele amigo, — não pela instituição em si, que é liberal, mas porque me repugna condenar alguém, e por aquele preceito do Evangelho; "Não queirais julgar para que não sejais julgados". Não obstante, servi duas vezes. O tribunal era então no antigo Aljube, fim da Rua dos Ourives, princípio da Ladeira da Conceição.


Tal era o meu escrúpulo que, salvo dois, absolvi todos os réus. Com efeito, os crimes não me pareceram provados; um ou dois processos eram mal feitos. O primeiro réu que condenei, era um moço limpo, acusado de haver furtado certa quantia, não grande, antes pequena, com falsificação de um papel. Não negou o fato, nem podia fazê-lo, contestou que lhe coubesse a iniciativa ou inspiração do crime. Alguém, que não citava, foi que lhe lembrou esse modo de acudir a uma necessidade urgente; mas Deus, que via os corações, daria ao criminoso verdadeiro o merecido castigo. Disse isso sem ênfase, triste, a palavra surda, os olhos mortos, com tal palidez que metia pena; o promotor público achou nessa mesma cor do gesto a confissão do crime. Ao contrário, o defensor mostrou que o abatimento e a palidez significavam a lástima da inocência caluniada.


Poucas vezes terei assistido a debate tão brilhante. O discurso do promotor foi curto, mas forte, indignado, com um tom que parecia ódio, e não era. A defesa, além do talento do advogado, tinha a circunstância de ser a estréia dele na tribuna. Parentes, colegas e amigos esperavam o primeiro discurso do rapaz, e não perderam na espera. O discurso foi admirável, e teria salvo o réu, se ele pudesse ser salvo, mas o crime metia-se pelos olhos dentro. O advogado morreu dois anos depois, em 1865. Quem sabe o que se perdeu nele!  Eu, acredite, quando vejo morrer um moço de talento, sinto mais que quando morre um velho... Mas vamos ao que ia contando. Houve réplica do promotor e tréplica do defensor. O presidente do tribunal resumiu os debates, e, lidos os quesitos, foram entregues ao presidente do Conselho, que era eu.


Não digo o que se passou na sala secreta; além de ser secreto o que lá se passou, não interessa ao caso particular, que era melhor ficasse também calado, confesso. Contarei depressa; o terceiro ato não tarda.


Um dos jurados do Conselho, cheio de corpo e ruivo, parecia mais que ninguém convencido do delito e do delinqüente. O processo foi examinado, os quesitos lidos, e as respostas dadas (onze votos contra um); só o jurado ruivo estava quieto. No fim, como os votos assegurassem a condenação, ficou satisfeito, disse que seria um ato de fraqueza, ou coisa pior, a absolvição que lhe déssemos. Um dos jurados, certamente o que votara pela negativa, — proferiu algumas palavras de defesa do moço. O ruivo, — chamava-se Lopes, — replicou com aborrecimento:


— Como, senhor? Mas o crime do réu está mais que provado.


— Deixemos de debate, disse eu, e todos concordaram comigo.


— Não estou debatendo, estou defendendo o meu voto, continuou Lopes. O crime está mais que provado. O sujeito nega, porque todo o réu nega, mas o certo é que ele cometeu a falsidade, e que falsidade! Tudo por uma miséria, duzentos mil-réis! Suje-se gordo! Quer sujar-se? Suje-se gordo!


"Suje-se gordo!" Confesso-lhe que fiquei de boca aberta, não que entendesse a frase, ao contrário; nem a entendi nem a achei limpa, e foi por isso mesmo que fiquei de boca aberta. Afinal caminhei e bati à porta, abriram-nos, fui à mesa do juiz, dei as respostas do Conselho e o réu saiu condenado. O advogado apelou; se a sentença foi confirmada ou a apelação aceita, não sei; perdi o negócio de vista.


Quando saí do tribunal, vim pensando na frase do Lopes, e pare
ceu-me entendê-la. "Suje-se gordo!" era como se dissesse que o condenado era mais que ladrão, era um ladrão reles, um ladrão de nada. Achei esta explicação na esquina da Rua de São Pedro; vinha ainda pela dos Ourives. Cheguei a desandar um pouco, a ver se descobria o Lopes para lhe apertar a mão; nem sombra de Lopes. No dia seguinte, lendo nos jornais os nossos nomes, dei com o nome todo dele; não valia a pena procurá-lo, nem me ficou de cor. Assim são as páginas da vida, como dizia meu filho quando fazia versos, e acrescentava que as páginas vão passando umas sobre outras, esquecidas apenas lidas. Rimava assim, mas não me lembra a forma dos versos.


Em prosa disse-me ele, muito tempo depois, que eu não devia faltar ao júri, para o qual acabava de ser designado. Respondi-lhe que não compareceria, e citei o preceito evangélico; ele teimou, dizendo ser um dever de cidadão, um serviço gratuito, que ninguém que se prezasse podia negar ao seu país. Fui e julguei três processos.


Um destes era de um empregado do Banco do Trabalho Honrado, o caixa, acusado de um desvio de dinheiro. Ouvira falar no caso, que os jornais deram sem grande minúcia, e aliás eu lia pouco as notícias de crimes. O acusado apareceu e foi sentar-se no famoso banco dos réus, Era um homem magro e ruivo. Fitei-o bem, e estremeci; pareceu-me ver o meu colega daquele julgamento de anos antes. Não poderia reconhecê-lo logo por estar agora magro, mas era a mesma cor dos cabelos e das barbas, o mesmo ar, e por fim a mesma voz e o mesmo nome: Lopes.


— Como se chama? perguntou o presidente.


— Antônio do Carmo Ribeiro Lopes.


Já me não lembravam os três primeiros nomes, o quarto era o mesmo, e os outros sinais vieram confirmando as reminiscências; não me tardou reconhecer a pessoa exata daquele dia remoto. Digo-lhe aqui com verdade que todas essas circunstâncias me impediram de acompanhar atentamente o interrogatório, e muitas coisas me escaparam. Quando me dispus a ouvi-lo bem, estava quase no fim.  Lopes negava com firmeza tudo o que lhe era perguntado, ou respondia de maneira que trazia uma complicação ao processo. Circulava os olhos sem medo nem ansiedade; não sei até se com uma pontinha de riso nos cantos da boca.


Seguiu-se a leitura do processo. Era uma falsidade e um desvio de cento e dez contos de réis. Não lhe digo como se descobriu o crime nem o criminoso, por já ser tarde; a orquestra está afinando os instrumentos. O que lhe digo com certeza é que a leitura dos autos me impressionou muito, o inquérito, os documentos, a tentativa de fuga do caixa e uma série de circunstâncias agravantes; por fim o depoimento das testemunhas. Eu ouvia ler ou falar e olhava para o Lopes. Também ele ouvia, mas com o rosto alto, mirando o escrivão, o presidente, o teto e as pessoas que o iam julgar; entre elas eu. Quando olhou para mim não me reconheceu; fitou-me algum tempo e sorriu, como fazia aos outros.


Todos esses gestos do homem serviram à acusação e à defesa, tal como serviram, tempos antes, os gestos contrários do outro acusado. O promotor achou neles a revelação clara do cinismo, o advogado mostrou que só a inocência e a certeza da absolvição podiam trazer aquela paz de espírito.


Enquanto os dois oradores falavam, vim pensando na fatalidade de estar ali, no mesmo banco do outro, este homem que votara a condenação dele, e naturalmente repeti comigo o texto evangélico: "Não queirais julgar, para que não sejais julgados". Confesso-lhe que mais de uma vez me senti frio. Não é que eu mesmo viesse a cometer algum desvio de dinheiro, mas podia, em ocasião de raiva, matar alguém ou ser caluniado de desfalque. Aquele que julgava outrora, era agora julgado também.


Ao pé da palavra bíblica lembrou-me de repente a do mesmo Lopes: "Suje-se gordo!" Não imagina o sacudimento que me deu esta lembrança. Evoquei tudo o que contei agora, o discursinho que lhe ouvi na sala secreta, até àquelas palavras: "Suje-se gordo!" Vi que não era um ladrão reles, um ladrão de nada, sim de grande valor. O verbo é que definia duramente a ação. "Suje-se gordo!" Queria dizer que o homem não se devia levar a um ato daquela espécie sem a grossura da soma. A ninguém cabia sujar-se por quatro patacas. Quer sujar-se? Suje-se gordo!


Idéias e palavras iam assim rolando na minha cabeça, sem eu dar pelo resumo dos debates que o presidente do tribunal fazia. Tinha acabado, leu os quesitos e recolhemo-nos à sala secreta. Posso dizer-lhe aqui em particular que votei afirmativamente, tão certo me pareceu o desvio dos cento e dez contos. Havia, entre outros documentos, uma carta de Lopes que fazia evidente o crime. Mas parece que nem todos leram com os mesmos olhos que eu. Votaram comigo dois jurados. Nove negaram a criminalidade do Lopes, a sentença de absolvição foi lavrada e lida, e o acusado saiu para a rua. A diferença da votação era tamanha, que cheguei a duvidar comigo se teria acertado. Podia ser que não. Agora mesmo sinto uns repelões de consciência. Felizmente, se o Lopes não cometeu deveras o crime, não recebeu a pena do meu voto, e esta consideração acaba por me consolar do erro, mas os repelões voltam. O melhor de tudo é não julgar ninguém para não vir a ser julgado. Suje-se gordo! suje-se magro! suje-se como lhe parecer! o mais seguro é não julgar ninguém... Acabou a música, vamos para as nossas cadeiras.



Texto extraído do livro “
Antologia do Humorismo e Sátira”, Editora Civilização Brasileira – Rio de Janeiro, 1957, pág. 98, uma seleção de R. Magalhães Júnior.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

“Satisfação garantida... ou seu dinheiro de volta”.

Partidos políticos brasileiros inovaram nos contratos de Compra e Venda.

Nos casos específicos de contratos celebrados por esses partidos com Financiadores de Campanhas Eleitorais introduziram uma cláusula, que na prática significa o título supimpa supra.

No Código Civil de 2002, esse instituto jurídico que vinha garantindo segurança jurídica para os contratantes até a passagem do cometa Lava a Jato, sofreu grande instabilidade, com reflexos político, psicológico e material nos contratantes, até aqui confiantes no “vale o que está escrito”, e, como acentuou um Ministro do STF, na seção daquela corte, em 17/09/2015, “cercando por todos os lados”.

Que venha a jato a legalização de todos esses contratos celebrados para que a segurança dos agentes até aqui criminalizados possibilite voltar a celebrar o que tomavam por usos e costumes.

Mas alguns magistrados pedantes teimam em arrotar pela Constituição Alemã, mesmo quando afônicos, desprezando nossas referências americanas.

Assim não dá, assim não pode, assim não fica.

Ou nos desmoralizemos para todos ou não poderemos continuar a nos locupletar despudoradamente.



“- A maior balela que tem nesse Brasil é a doação oficial. Agora há pouco saiu na imprensa várias vezes que o dono da UTC fez uma doação oficial de não sei quantos milhões para o PT. Pô, com dinheiro daqui (da Petrobras). Não tem doação oficial, isso é balela - disse o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa em depoimento à Procuradoria Geral da República, em fevereiro passado.”

 

Sinônimos de Balela

37 resultados encontrados.




Sinônimos de  Supimpa

57 resultados encontrados.



Ainda no informal.com.BR.

Sinônimos de Locupletar

59 resultados encontrados
.


Confiando sempre no com.BR.

Confiando mais ainda na Lei elaborada, votada e sancionada por nossos partidos políticos, em sua Parte Geral, especificamente no Livro I Das Pessoas, Título VI Das Várias Espécies de Contrato, Capítulo I Da Compra e Venda, Seção II Das Cláusulas Especiais à Compra e Venda, Subseção II Da Venda a Contento e da Sujeita a Prova, Artigos 509, 510, 511 e 512, transcritos a seguir para uma portabilidade a jato do leitor.


LEI Nº 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002

P A R T E    G E R A L

 LIVRO I

DAS PESSOAS


TÍTULO VI

Das Várias Espécies de Contrato

 CAPÍTULO I

Da Compra e Venda

Seção II

Das Cláusulas Especiais à Compra e Venda

Subseção II

Art. 509. A venda feita a contento do comprador entende-se realizada sob condição suspensiva, ainda que a coisa lhe tenha sido entregue; e não se reputará perfeita, enquanto o adquirente não manifestar seu agrado.

Art. 510. Também a venda sujeita a prova presume-se feita sob a condição suspensiva de que a coisa tenha as qualidades asseguradas pelo vendedor e seja idônea para o fim a que se destina.

Art. 511. Em ambos os casos, as obrigações do comprador, que recebeu, sob condição suspensiva, a coisa comprada, são as de mero comodatário, enquanto não manifeste aceitá-la.

Art. 512. Não havendo prazo estipulado para a declaração do comprador, o vendedor terá direito de intimá-lo, judicial ou extrajudicialmente, para que o faça em prazo improrrogável.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Cara ou Coroa?

Poder


Tudo sob a batuta do engenhoso Danilo de Castro.


“Vai falar com o Danilo de Castro? Deixe a carteira em casa”, faz troça Rogério Correia, deputado estadual pelo PT e adversário histórico de Aécio.



Pragmatismo


Aos 25 anos, Aécio Neves foi nomeado, sem concurso, para o cargo de diretor de Loterias da Instituição.


Publicou-se a nomeação nos Atos do Ministério da Fazenda de 14 de maio de 1985, comandado pelo Primo Francisco Neves Dornelles, sob a presidência de José Sarney.



quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Espelho

DEPOIMENTO


“(...) Caderno 2: Posso convidá-lo a fazer algumas considerações sobre o atual desenvolvimento da situação social e política do Brasil depois do fim do regime militar?

Hobsbawm: Você pode convidar, mas não acho que possa responder, simplesmente porque não tenho conhecimento suficiente sobre a situação do Brasil. Acho que o País, no momento, está vivendo um clima especial. Visito o Brasil, ocasionalmente, há muito tempo, e não me lembro de um clima semelhante, no qual o povo não tem certeza quanto ao futuro, mostra-se pessimista, não sabe ou duvida se vão ser encontradas soluções. Acho que isto é novo. Os brasileiros, mesmo no passado, sempre foram muito esperançosos quanto ao futuro, de uma forma ou de outra. Mas não acho que este seja um problema específico do Brasil. Eu diria que a América Latina tem sido a principal vítima da crise atual. Tanto economicamente, como no sentido de uma certa desagregação política. Têm havido mudanças; porém mudanças que parecem não ser ainda soluções alternativas. Então, se você olha não apenas para o Brasil, mas para toda a América Latina para o México, para a Argentina, para o Peru, para a Colômbia você encontra uma situação de drama, de crise e de incertezas sobre o que acontecerá a todos esses países. No Brasil, isto pode ser mais dramático por causa do contraste com um período recente de expansão auto-confiante e esperança. Mas isso não é um fenômeno especificamente brasileiro. Acho que ele deve ser visto numa perspectiva global. Nessa situação política, tudo o que posso dizer é que a transição parece estar se prolongando por um tempo muito longo e, talvez, também possa dizer que não me parece um bom sinal para a política do País que pelo menos duas das figuras no comando das próximas eleições presidenciais tenham sido pessoas ou fenômenos de quem eu ouvi falar há 26 anos, quando vim ao Brasil pela primeira vez. Parece-me que figuras do passado não são necessariamente boas para o futuro. (...)”



Eric Hobsbawm: um espelho do mundo em mutação


quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Entrelinhas
















Tecendo a manhã

Entrelinhas

De lá pra cá

De lá pra cá...


Redonda.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Lúcido, Consciente e Sagaz


 “O lugar de pessoa afirma a superioridade daquilo que está ligado às pessoas. Primeiro as pessoas, depois as coisas! é o slogan que materializa esse lugar. Quando um candidato a governador diz, por exemplo, que, se for eleito, construirá trinta escolas, seu opositor dirá, utilizando o lugar de pessoa, que não construirá escolas. Procurará, isto sim, dar condições mais humanas ao trabalho do professor, melhores salários, programas de reciclagem etc. Dará preferência ao homem, não aos tijolos. O seguinte trecho, de autoria de um ex-presidente da república do Brasil vivo, utiliza o lugar de pessoa:

 A democracia brasileira está marchando para ser a liberdade do mercado, do deus mercado, erigido como senhor da guerra e da paz, o mágico sistema que pode resolver tudo. O mercado não resolve os problemas da fome, das doenças, da segurança. Não vejo senão como uma ficção desonesta que a solução para o bem-estar seja um Estado mínimo e uma sociedade economicamente permissiva.

 Condeno o Estado, polvo de mil tentáculos, invadindo os setores privados. Mas tem de ser forte para harmonizar conflitos, proteger os mais fracos, tornar efetiva a livre concorrência e, sobretudo, ser gestor de um aparato que aprofunde a democracia, voltado para coibir as injustiças. E da soberania divina que ”o homem não foi feito para o Sábado, e sim o Sábado para o homem”. [. . .] O mercado, considerado sob o ponto de vista dogmático e sagrado, leva ao desemprego estrutural, ao desemprego conjuntural.

 O homem fica transformado num insumo que pode ser desagregado do conjunto da produção. Desempregar para diminuir custos, como se pudéssemos abstrair do desempregado todas as conseqüências humanas de sua condição5.”



Lugar de Partidos Políticos Registrados no TSE


Lugar de Partidos Políticos do Brasil

Principais Partidos Políticos Brasileiros, história política brasileira, fundação, ideais defendidos



Autor do Lugar de Pessoa?


Partido Político do Autor do Lugar de Pessoa?


Lugar de Partido Político do Autor do Lugar de Pessoa?


O desafio a que o leitor será submetido é o de identificar, dentre os ex- presidentes da república vivos, as respostas para as três perguntas anteriores.

Quem não acertar nenhuma das 3, é lúcido, consciente e sagaz.

Quem acertar apenas 1 (uma) é lúcido e consciente.

Quem acertar 2 (duas) é lúcido.

Quem acertar 3 (três) pode considerar-se o antônimo de lúcido, consciente e sagaz.

O Gabarito encontra-se ao final deste.

Boa Sorte!

Cabem recursos.




            Antônimo de Consciente
1. automático, desacordado, leigo, irracional, inconsciência, leviano, inanimado, síncope, lipotimia, desfalecimento, irreflexo, irreflexivo, mecânico, maquinal, fanico, chilique, desconsciência,  apsiquia,  desbotadura,  inconsciente, involuntário, delíquio, desmaio, espontâneo, impensado, desacordoimpulsivo, insensato, inadvertido, inconsulto, desmaiado, desfalecido, instintivo, distraído.

                                                                            
1. babaca, papalvo, inocente, babuíno, pacóvio, basbaque, lorpa, patego, badana, bate-orelha, paspalho, babanca, provinciano, trouxa, anastácio, tanso, ridículo, estúpido, inepto, obstuso, paspalhão, , pateta, inhenho, ingénuo, sandio, ingênuo, besta.
3. baboca, abobalhado, palerma, parvo, aparvalhado, idiota, tolo, tonto, imprudente, aselha, atado, otário,mentecapto, bronco, descuidado.
4. louco.
5. louco, obtuso.



“5. José Sarney, ”O Homem e o Sábado”, Folha de S. Paulo, 12.9.1997, p. 1-2.”