segunda-feira, 21 de março de 2016

Todos somos americanos, com sotaque europeu


TODOS SOMOS AMERICANOS - frase en español de Obama

Publicado em 17 de dez de 2014

Momento en el que Obama dice que todos somos americanos después de anunciar cambios en las relaciones EEUU-Cuba

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Arribo a Cuba del Presidente de los Estados Unidos, Barack Obama



Presidente dos EUA, Barack Obama desembarca em Cuba com a família

Globo Notícias

Publicado em 21 de mar de 2016
Presidente dos EUA, Barack Obama desembarca em Cuba com a família

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22/03/2016 11h37 - Atualizado em 22/03/2016 16h47


Fala do presidente dos EUA foi transmitida pela rádio e TV cubanas.

Ele discursou em teatro de Havana com presença de Raúl Castro.

Do G1, em São Paulo





Pablo - Milton Nascimento

Enviado em 20 de out de 2010

de Milton Nascimento e Ronaldo Bastos
versão em inglês do álbum Journey to Dawn, de 1979.

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Pablo Milanés & Milton Nascimento - Canção da América

Enviado em 14 de set de 2010

Grande encontro no Festival Música do Mundo, Três Pontas - MG, 11/09/10

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DOSSIÊ JOAQUIM NABUCO


Leslie Bethell

RESUMO

Até o começo do século XX, quando Joaquim Nabuco (1849-1910) refletia sobre as relações do Brasil com o restante do mundo, ele pensava principalmente na Europa. Durante a ultima década de sua vida, Nabuco tornou-se um defensor de uma aproximação com os Estados Unidos e um admirador da civilização norte-americana. A visão dele da América Espanhola/América Latina permeneceu em grande medida negativa. O artigo explora as transformações das relações internacionais do Brasil imperial ao Brasil republicano e o pensamento de Nabuco sobre as relações do Brasil com a Europa, a América Latina e os Estados Unidos.




SOY LOCO POR TI AMERICA (letra e vídeo) com CAETANO VELOSO, vídeo MOACIR SILVEIRA

Moacir Silveira

Publicado em 15 de set de 2013

"Soy Loco Por Ti America" é uma canção composta por Gilberto Gil, Torquato Neto e José Carlos Capinam em 1966, para Caetano Veloso, que a gravou em seu primeiro disco, lançado em 1967. É também o nome de um álbum de Gilberto Gil, lançado em 1987, no qual a canção foi incluída entre outras composições do período em que o cantor esteve no exílio. É uma das músicas mais representativas do Tropicalismo e sua letra contém trechos em espanhol e em português, sendo uma das primeiras canções brasileiras gravadas em portunhol. Saliente-se que a canção acabou confundida como premonitória em razão dos versos... "El nombre Del hombre muerto / Yá non si puede decirlo, quén sabe? / Antes que o dia arrebente.../... El nombre del hombre es pueblo"... pois antecipa em um ano a morte do grande comandante Ernesto Che Guevara, ocorrida no ano seguinte (09/10/1967) na região de La Higuera, Bolívia, hoje considerado o grande mártir da liberdade dos povos latinos americanos. "Soy Loco por Ti América", cantada por Caetano Veloso, é uma releitura dos valores culturais latino americanos sob uma nova ótica revolucionária. Não é gratuito o emprego do português e do espanhol no correr da canção. Não é inconsequente o uso do ritmo da rumba. Para aqueles que estavam viciados pelo esteticismo da Bossa Nova e deslumbrados com o nacionalismo ingênuo de nossas músicas regionalistas (ainda que estilizadas para festivais), soaram estranhos o ritmo cubano e as palavras espanholas na voz de um cantor interpretando compositores baianos.

SOY LOCO POR TI AMERICA


De: Gilberto Gil, Torquato Neto e José Carlos Capinam


Soy loco por ti, América
Yo voy traer una mujer playera
Que su nombre sea Marti
Que su nombre sea Marti...
Soy loco por ti de amores
Tenga como colores
La espuma blanca
De Latinoamérica
Y el cielo como bandera
Y el cielo como bandera...
Soy loco por ti, América
Soy loco por ti de amores...(2x)
Sorriso de quase nuvem
Os rios, canções, o medo
O corpo cheio de estrelas
O corpo cheio de estrelas
Como se chama amante
Desse país sem nome
Esse tango, esse rancho
Esse povo, dizei-me, arde
O fogo de conhecê-la
O fogo de conhecê-la ...
Soy loco por ti, América
Soy loco por ti de amores...(2x)
El nombre del hombre muerto
Ya no se puede decirlo, quién sabe?
Antes que o dia arrebente
Antes que o dia arrebente...
El nombre del hombre muerto
Antes que a definitiva
Noite se espalhe em Latino América
El nombre del hombre
Es pueblo, el nombre
Del hombre es pueblo...
Soy loco por ti, América
Soy loco por ti de amores...(2x)
Espero a manhã que cante
El nombre del hombre muerto
Não sejam palavras tristes
Soy loco por ti de amores
Um poema ainda existe
Com palmeiras, com trincheiras
Canções de guerra
Quem sabe canções do mar
Ai hasta te comover
Ai hasta te comover...
Soy loco por ti, América
Soy loco por ti de amores...(2x)
Estou aqui de passagem
Sei que adiante
Um dia vou morrer
De susto, de bala ou vício
De susto, de bala ou vício...
Num precipício de luzes
Entre saudades, soluços
Eu vou morrer de bruços
Nos braços, nos olhos
Nos braços de uma mulher
Nos braços de uma mulher...
Mais apaixonado ainda
Dentro dos braços da camponesa
Guerrilheira, manequim, ai de mim
Nos braços de quem me queira
Nos braços de quem me queira...
Soy loco por ti, América
Soy loco por ti de amores...(4x)

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Música

"Soy Loco Por Ti America (Remastered 2006)" por Caetano Veloso ( • )



03.12.2008

Pages: 12

O que aproxima Fernando Pessoa (1888-1935) do poeta norte-americano Hart Crane (1899-1932)? Como ambos são herdeiros legítimos de Walt Whitman (1819-1892), obrigam-nos a olhar a tradição poética ocidental como uma tradição de cruzamentos atlânticos e referências mútuas. É o que defende em Poetas do Atlântico: Fernando Pessoa e o modernismo anglo-americano (Belo Horizonte, Editora UFMG, 2007) a ensaísta Irene Ramalho Santos, professora catedrática da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e professora visitante de Literatura Comparada da Wisconsin University, Madison, EUA.

Adelto Gonçalves (*)

I

Escrito originalmente em inglês e publicado pela University Press of New England em 2003, este livro parte do pensamento do norte-americano Harold Bloom (1930), o crítico literário mais famoso do mundo e professor da Yale University, autor de O Cânone Ocidental (Rio de Janeiro, Editora Objetiva, 1995, tradução de Marcos Santarrita), que investiga alguns expoentes da literatura ocidental, como Shakespeare (1564-1616), Joyce (1882-1941), Beckett (1906-1989), Proust (1871-1922), Neruda (1904-1973), Borges (1899-1986) e o dramaturgo contemporâneo Tony Kushner (1956) e é considerado uma obra-prima pela crítica especializada.

Segundo a autora, a gênese de Poetas do Atlântico deve ser procurada nos seminários de poesia e poética que Bloom deu na década de 1970 em Yale aos quais ela teve oportunidade de assistir. O próprio Bloom avaliza esta obra com um prefácio curto, mas altamente esclarecedor, considerando magnífica a visão atlântica de Pessoa apresentada por Irene Santos, sem, porém, deixar de localizar o centro dessa visão em Álvaro de Campos, heterônimo que é Walt Whitman renascido em Pessoa.

Para Irene Santos, Poetas do Atlântico parte também do princípio teórico de que não há literatura, mas apenas inter-literatura, e de que não há cultura, mas apenas inter-cultura.

Olhando a teoria da intertextualidade bloomiana do ponto de vista da cultura, este livro parte igualmente do princípio de que não há poesia, só inter-poesia, diz, ao justificar que os poemas Mensagem, de Pessoa, e The Bridge, de Crane, reinventam o sistema mundial de que as duas nações são parte.




Milton Nascimento - Saudades dos Aviões da Panair

Publicado em 29 de nov de 2009

Minas(1975)

Lá vinha o bonde no sobe e desce ladeira
E o motorneiro parava a orquestra um minuto
Para me contar casos da campanha da Itália
E do tiro que ele não levou
Levei um susto imenso nas asas da Panair
Descobri que as coisas mudam e que tudo é pequeno nas asas da Panair
E lá vai menino xingando padre e pedra
E lá vai menino lambendo podre delícia
E lá vai menino senhor de todo o fruto
Sem nenhum pecado sem pavor
O medo em minha vida nasceu muito depois
descobri que minha arma é o que a memória guarda dos tempos da Panair
Nada de triste existe que não se esqueça
Alguém insiste e fala ao coração
Tudo de triste existe e não se esquece
Alguém insiste e fere o coração
Nada de novo existe nesse planeta
Que não se fale aqui na mesa de bar
E aquela briga e aquela fome de bola
E aquele tango e aquela dama da noite
E aquela mancha e a fala oculta
Que no fundo do quintal morreu
Morri a cada dia dos dias que eu vivi
Cerveja que tomo hoje é apenas em memória
Dos tempos da Panair
A primeira Coca- Cola foi me lembro bem agora
Nas asas da Panair
A maior das maravilhas foi voando sobre o mundo
nas asas da Panair
Em volta desta mesa velhos e moços
Lembrando o que já foi
Em volta dessa mesa existem outras falando tão igual
Em volta dessas mesas existe a rua
Vivendo seu normal
Em volta dessa rua uma cidade sonhando seus metais
Em volta da cidade

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