segunda-feira, 25 de julho de 2016

Cegueiras,

Ensaios Perigosos...

Floresta negra

“Aos dez anos comecei a fazer contos. Lembro-me que escrevi um conto, não propriamente um conto, um ensaio talvez, sobre a angústia. Comparava a angústia a uma floresta negra.

De vez em quando eu tinha as minhas tristezas, sobretudo quando via cegos. Eu não podia ver um cego porque achava que eu ou minha mãe íamos ficar cegos, tinha este horror.

Aos 51 anos, fui pai de uma menina cega. Parece castigo. Eu era menino e já perseguido pelo fantasma da cegueira. Lembro-me que aos quatro anos vi uns cegos tocando violino debaixo da minha janela. Não consegui dormir, e caí da cama. Tinha pesadelos e via cegos escorregando do infinito.” Rodrigues, Nelson. 1912-1980 Nelson Rodrigues por ele mesmo / organização Sonia Rodrigues. -1.ed. – Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2012.



LIVRO e FILME – ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA



Ensaio Sobre A Cegueira (Cegueira - Blindness) - Trailer Oficial

ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA - FILME


Enviado em 9 de set de 2008
O filme conta a história de uma inédita epidemia de cegueira, inexplicável, que se abate sobre uma cidade não identificada. Tal "cegueira branca" — assim chamada, pois as pessoas infectadas passam a ver apenas uma superfície leitosa — manifesta-se primeiramente em um homem no trânsito e, lentamente, espalha-se pelo país. Aos poucos, todos acabam cegos e reduzidos a meros seres lutando por suas necessidades básicas, expondo seus instintos primários. À medida que os afetados pela epidemia são colocados em quarentena e os serviços do Estado começam a falhar, a trama segue a mulher de um médico, a única pessoa que não é afetada pela doença.
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José Saramago assiste Ensaio Sobre a Cegueira


Enviado em 20 de mai de 2008
A reação de José Saramago depois de assistir pela primeira vez ao filme "Ensaio Sobre a Cegueira" com o diretor Fernando Meirelles.
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DA REDAÇÃO
31 Dezembro 1969 | 21h 00 - Atualizado: 31 Dezembro 1969 | 21h 00
Após a estréia no Festival de Cannes, diretor Fernando Meirelles exibiu o filme para o escritor em Lisboa
José Saramago, escritor português Prêmio Nobel de Literatura, se emocionou ao assistir em Lisboa a adaptação de seu livro Ensaio Sobre a Cegueira feita pelo brasileiro Fernando Meirelles para o cinema. Blindness abriu o Festival Internacional de Cinema em Cannes, no dia 14, foi muito aplaudido, mas causou controvérsia entre os críticos.   Veja também: Saramago assiste 'Blindness' com Meirelles  Veja comentários no blog do Merten    Após a estréia, Meirelles exibiu o filme para Saramago, em Lisboa. Blindness é protagonizado pelo ator mexicano Gael García Bernal e pelos norte-americanos Julianne Moore, Mark Ruffalo e Danny Glover.   O crítico do Estado, Luiz Carlos Merten, comentou a sessão em seu blog sobre Cannes:   "Havia pedido a Fernando Meirelles que me desse notícias sobre a exibição de Blindness (Ensaio Sobre a Cegueira) para o escritor José Saramago, autor do livro, em Lisboa. Abri há pouco meus e-mails e encontrei o relato do Fernando sobre o que ocorreu. Ele me disse que na internet já vazou como foi a sessão, mas acho que Fernando, generoso como sempre, no vai ficar brabo comigo - perdoem-me o gauchês - se eu repassar para vocês uma partezinha do seu e-mail. Retirei tudo o que havia de mais pessoal, como comentários que ele me faz, e me centro no fato, tal como o viveu. Vamos lá:   'O resumo da história; que apesar de ter feito uma projeção muito escura e com um som ruim, ao acabar a sessão o Saramago estava muito emocionado e nós dois ficamos nos esforçando para não chorarmos juntos. Ele enxugou uma lágrima e eu num impulso beijei-lhe a testa. Foi muito emocionante. Com a voz embargada ele me disse que ao acabar de assistir ao filme se sentia tão feliz quanto no dia em que terminou de escrever Ensaio Sobre a Cegueira. Não precisava ouvir mais nada, mas perguntei sua opinião sobre alguns cortes que eu quero fazer na locução. Ele me pediu para o mexer em nada. Disse que o filme está muito preciso, nada falta e não existem excessos ou pompa. Ele gostou da economia do filme, especialmente na cena final. Simples, sem tentar criar momentos espetaculares ou recursos para acentuar a emoção', escreveu Meirelles.













Quando li Ensaio Sobre a Cegueira (Blindness, título em inglês), imediatamente me lembrei do personagem de Machado de Assis, Simão Bacamarte. Em O Alienista, o médico Bacamarte resolve internar as pessoas da cidade que sofrem algum distúrbio de loucura. Acaba internando quase toda a população, até perceber que o louco mesmo era ele. Na história de Saramago, a loucura é substituída pela cegueira. Contagiante, ela acaba contaminando toda a população e a única que consegue enxergar e ver a falta de visão dos outros, a falta de dignidade, de humanidade e decência do ser humano num mundo como no nosso é a personagem de Julianne Moore no filme (também em Minhas Mães e Meu Pai). A prisão de todos para evitar uma epidemia não impede que a cegueira moral e ética se alastrem, assim como os pacientes de Bacamarte, todos loucos e desequilibrados. - See more at:








no renieguen de ser ciegos poor q uds no ven la basura de este mundo q se pudre dia a dia
Não se queixam de ser cegado por q você não vê o lixo deste mundo apodrece dia q-a-dia

Não se queixe de ser cego porque não vê o lixo deste mundo que apodrece dia a dia.
No se quejan de ser ciegos porque no ven la suciedad del mundo que se pudre cada día.





Não sei qual é a face que me mira
quando miro essa face que há no espelho;
e desconheço no reflexo o velho
que o escruta, com silente e exausta ira.
Lento na sombra, com a mão exploro
meus traços invisíveis. Um lampejo
me alcança. O seu cabelo, que entrevejo,
é todo cinza ou é ainda de ouro.
Repito que perdi unicamente
a superfície vã das simples coisas.
Meu consolo é de Milton e é valente,
porém penso nas letras e nas rosas.
Penso que se pudesse ver meu rosto
saberia quem sou neste sol-posto.




(Traduções de Renato Suttana)




GARCÍA-GUERRERO J, VALDEZ-GARCÍA J, GONZÁLEZ-TREVIÑO JL
La poesía tiene una entrañable amistad con la ceguera.
Roberto Alifano
Para el presente ensayo se han considerado los poemas más representativos de la ceguera de Jorge Luis Borges: El Ciego, Poema de los dones, Un ciego y On his blindness, los cuales aparecen en la etapa ciega de su vida. Otros poemas que también hablan de la ceguera de nuestro personaje son Elogio de la Sombra, 1964, Blind Pew, y El oro de los tigres. En el primero de ellos (Elogio de la Sombra), se expone que el mundo exterior es «vedado» al autor; el poema 1964 se escribe como una réplica a su ceguera, mientras que El oro de los tigres habla de un hurto, un despojo y una indignación, causadas por la ceguera (1,2).

Poema El ciego (1972)
I
Lo han despojado del diverso mundo,
de los rostros, que son lo que eran antes.
De las cercanas calles, hoy distantes,
y del cóncavo azul, ayer profundo.
De los libros le queda lo que deja
la memoria, esa forma del olvido
que retiene el formato, el sentido,
y que los meros títulos refleja.
El desnivel acecha. Cada paso
puede ser la caída. Soy el lento
prisionero de un tiempo soñoliento
que no marca su aurora ni su ocaso.
Es de noche. No hay otros. Con el verso
debo labrar mi insípido universo.
II
Desde mi nacimiento, que fue el noventa y nueve
de la cóncava parra y el aljibe profundo,
el tiempo minucioso, que en la memoria es breve,
me fue hurtando las formas visibles de este mundo.
Los días y las noches limaron los perfiles
de las letras humanas y los rostros amados;
en vano interrogaron mis ojos agotados
las vanas bibliotecas y los vanos atriles.
El azul y el bermejo son ahora una niebla
y dos voces inútiles. El espejo que miro
es una cosa gris. En el jardín aspiro,
amigos, una lóbrega rosa de la tiniebla.
Ahora sólo perduran las formas amarillas
y sólo puedo ver para ver pesadillas. (3)
Este texto reúne las características del soneto inglés (4). Se trata de un poema formado por dos sonetos, en los que se expone el tema de la ceguera proponiendo un personaje al que la enfermedad «despoja» de todo («diverso mundo»). La plenitud del mencionado despojo es una invitación a considerar el alcance de la ceguera en los pacientes.
La información que ofrece un paciente orienta al diagnóstico. Así, cuando Borges habla de «un tiempo soñoliento» (primer terceto del primer soneto) y de un «insípido universo» (fin del primer soneto), se podría descubrir un estado de ánimo depresivo, característico del duelo por la vista (5).
Cuando al final del segundo soneto se habla de pesadillas, podríamos considerarlas figuras poéticas o síntomas. Las pesadillas se asocian a trastornos mentales o no. Lo cierto es que en el año de su creación, el poema El ciego ofrece una perspectiva de lo que a Borges significaba haber perdido la vista.
Poema Un ciego (1975)
No sé cuál es la cara que me mira
cuando miro la cara del espejo;
no sé qué anciano acecha en su reflejo
con silenciosa y ya cansada ira.
Lento en mi sombra, con la mano exploro
mis invisibles rasgos. Un destello
me alcanza. He vislumbrado tu cabello
que es de ceniza o es aún de oro.
Repito que he perdido solamente
la vana superficie de las cosas.
El consuelo es de Milton y es valiente,
pero pienso en las letras y en las rosas.
Pienso que si pudiera ver mi cara
sabría quién soy en esta tarde rara. (6)
Así como el primero, el poema Un ciego también guarda una estructura inglesa o shakesperiana (7). Es un soneto en el que los elementos visuales predominan (reflejos, destellos, miradas), y los emocionales se adivinan por las palabras ira, lentitud, perdido, pudiera. Borges, en este momento de su vida, sigue enfrentándose al duelo por su vista y eso se imprime en su obra.
Cuando Jorge Luis Borges menciona que la lentitud se apodera de sus movimientos (segundo cuarteto), no sólo ofrece la imagen de sí mismo escrutándose el rostro; además, nos invita a pensar en la diferencia de velocidad que tienen el pensamiento y el acto (fig. 1).


Fig. 1: Fotografía del escritor argentino Jorge Luis Borges, quien aparece con una acentuada ptosis palpebral derecha, debido probablemente al poco uso de sus ojos.

BIBLIOGRAFÍA
Borges JL. Siete noches: conferencia sobre su ceguera. México: FCE; 1980.
Sánchez B. On his blindness: Borges, Milton y la ceguera. Espéculo: Revista de Estudios Literarios 2002; 21.
Borges JL. Antología poética 1923-1977. Madrid: Alianza Editorial; 2004.
Flores Á. Expliquémonos a Borges como poeta. México: Siglo XXI Editores; 1984.
Prado Serrano A, Maud Messina-Baas O, Urbán Vázquez R. Aspectos psicológicos del invidente. Rev Mex Oftalmol 1997; 71: 113-121.
Borges JL. Obra poética, 2 (1960-1972). Madrid: Alianza Editorial; 2007.
Pérez AR. Poética de la prosa de Jorge Luis Borges. Madrid: Gredos; 1991.





Jose Feliciano - El Ciego


Enviado em 5 de jun de 2010
Has visto como pierde su alegría
una fuente ya vacía
cuando el agua le faltó,
es la cosa más triste de este mundo
y así me siento yo
por ti, sólo por ti.

No escuches el lamento de la aves
cuando ven con amargura que su nido se perdió,
es la cosa más triste de este mundo
así me siento yo
por ti, sólo por ti.

No mires cuando un ciego se enamora
cuando quiere ver la aurora, como se pone a llorar
y sufre la luna cuando brilla
y no hay dos enamorados
que la quieran contemplar.

No mires
cuando el sol se está poniendo
pues el día se está muriendo
y la noche le llegó,
es la cosa más triste de este mundo
y así me siento yo
por ti, sólo por ti.

No mires cuando un ciego se enamora
cuando quiere ver la aurora,
como se pone a llorar
y sufre la luna cuando brilla
y no hay dos enamorados
que la quieran contemplar.

No mires
cuando el sol se está poniendo
pues el día se está muriendo
y la noche le llegó,
es la cosa más triste de este mundo
y así me siento yo
por ti, sólo por ti.
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Música
"El Ciego" por José Feliciano ()







Por Jornal A Voz da Serra

28/11/2008







LITERATURA
Sobrinha-neta afirma que mulher do escritor chegou a escrever parte dos textos que ele deixava incompletos
Mulher escreveu textos de Machado de Assis
CRISTINA GRILLO
da Sucursal do Rio

A influência de Carolina Augusta Xavier de Novaes sobre a obra de Machado de Assis é maior do que contam os ensaios sobre o escritor. Carolina, que durante 35 anos foi casada com Machado, foi co-autora de alguns textos dele.
Primeira leitora e crítica dos escritos do marido, Carolina algumas vezes terminava textos que Machado deixava incompletos ao sair para trabalhar.
"Quando ela não ficava satisfeita com os rumos de uma história, dizia que ele estava maltratando a heroína e por isso mudava", revelou à Folha Ruth Leitão de Carvalho Lima, 85, sobrinha-neta de Carolina e Machado.
Ruth costumava ouvir as histórias sobre "tio Machado e tia Carolina" de sua mãe, Laura Leão de Carvalho, sobrinha favorita do casal. Sem filhos, Machado e Carolina chegaram a propor à família que adotassem Laura, quando ela tinha 7 anos. A proposta foi recusada, mas o casal a transformou em sua herdeira universal.
"Mamãe contava que algumas vezes ouviu tia Carolina receber o marido, que chegava do trabalho, com a frase: "Machadinho, terminei o capítulo que você estava escrevendo. Você estava sendo muito mau com aquela moça, e eu mudei tudo". Ele ria e concordava, não mexendo mais nos escritos".
Carolina era uma mulher culta e com grande ascendência sobre o marido. Sua forte influência na obra de Machado de Assis é reconhecida pelos estudiosos do trabalho do autor.
"Já ouvi muito falar sobre a possibilidade de Carolina ter escrito alguns dos textos de Machado. É uma hipótese bastante provável", afirma o escritor Domício Proença Filho, 63, estudioso da obra de Machado de Assis.
"É inegável a influência de Carolina sobre os escritos de Machado de Assis. Ela era uma mulher muito culta, uma leitora bastante crítica, dava muitos palpites e sabia usar a influência que tinha sobre o marido. Foi ela quem apresentou Machado aos escritos de ingleses como Swift, que teve uma clara influência em sua obra, mas não sei se ela chegou a escrever alguma coisa", afirma o escritor Antônio Carlos Vilaça, outro estudioso.
Carolina Augusta, portuguesa nascida no Porto, veio para o Brasil para morar com um irmão solteirão, o poeta Faustino Xavier de Novaes.
Machado era amigo de Faustino, e foi na casa dele que conheceu a mulher. "Machado ficou muito impressionado com aquela mulher bonita e inteligente", conta Vilaça.







Categoria: Os olhos



As doenças dos olhos e do sistema visual afetam grande parte da população ainda que, nos últimos anos, com o aumento da qualidade da informação, dos avanços tecnológicos e da ciência médica em matéria de di
agnóstico e tratamento, esteja cada vez mais fácil prevenir e tratar doenças que há pouco tempo atrás eram consideradas incuráveis.
As patologias oculares, incluindo meios diagnósticos, anomalias e tipos de cirurgia, são classificadas, primeiramente, de acordo com as partes da anatomia ocular às quais se vinculam: os segmentos anterior, medial e interno.
No segmento anterior temos as patologias ligadas às pálpebras, como a blefarite, o ectrópio e o xantelasma. Ainda temos o aparelho lacrimal e os problemas relacionados, como a canaliculite. A lágrima, a síndrome do olho seco, a conjuntiva, a córnea e a esclerótica também fazem parte deste segmento.
O segmento medial é composto pelo trato uveal e pelo cristalino. No primeiro temos anomalias como ciclite e o glaucoma. Já no cristalino temos a catarata.
Já no segmento interno encontramos as anomalias ligadas à redução da visão condicionada à luminosidade ambiente, à recepção de imagens anormais geradas por estímulos não-existentes no mundo exterior – os chamados corpos flutuantes -, às visões coloridas ou impressões cromáticas, à visão de cores e cegueira para cores (daltonismo), além das específicas relacionadas à retina (acromatopsia e descolamento, entre outros), ao humor vítreo (hemorragia vítrea) e à órbita (enoftalmia e exoftalmia).
Os profissionais de optometria também se deparam com outros problemas além das patologias acima mencionadas, como o albinismo, a atrofia óptica, a fotofobia e a oftalmia simpática que é uma doença tão devastadora como rara. 




Doença Ocular de Machado de Assis


Valentim Facioli apresenta neste estudo uma abordagem reveladora de Memórias Póstumas de Brás Cubas, o célebre romance de Machado de Assis. O autor lê esse defunto-narrador como uma metáfora de um Brasil escravista, “carcomido” por contradições entre o arcaico e o moderno, e nos mostra como Machado opera uma relação estranha entre seu narrador-personagem e o leitor. Ao ler o livro, somos sempre desafiados a acreditar ou a desconfiar do que estamos lendo, já que o ponto de vista da narrativa é sempre de Brás Cubas e não existe outra fonte a respeito dos acontecimentos narrados. Esta análise de Facioli enfrenta as traições que espreitam a narrativa, especialmente as astúcias, máscaras e meias-verdades perpetradas pelo narrador-defunto, cujas memórias são também uma memória do Brasil para a posteridade, feitas com humor, ironia e sátira, misturadas com doses de melancolia, ruína e morte.


Literatura

A profética frase de Machado de Assis faz parte de um conjunto inédito de cartas que ÉPOCA revela com exclusividade. Hoje, o maior escritor brasileiro começa a ser reconhecido em todo o mundo
LUIS ANTÔNIO GIRON




MATURIDADE?
A fotografia de Machado de Assis por Marc Ferrez tem a data presumida de 1890. Mas o modelo parece ter menos de 50 anos, comparado à imagem das fotos das próximas páginas


Cegueira Deliberada

O que vem a ser a Teoria da Cegueira Deliberada ou Teoria das Instruções da Avestruz?


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