sexta-feira, 1 de julho de 2016

... de Temerista a...

30/06/2016 13:06:20 - Atualizada às 30/06/2016 17:45:15
Operação Saqueador, semelhante à Lava Jato, foi deflagrada nesta quinta pela Polícia Federal e Ministério Público Federal
MARLOS BITTENCOURT
Rio - Ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral é um dos alvos da operação Saqueador, uma espécie de Lava Jato carioca, deflagrada nesta quinta-feira pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal. A ação investiga desvio de dinheiro público em diversas obras, como a do Parque Aquático Maria Lenk, do Maracanã, e também de despoluição da Lagoa de Araruama, em Iguaba Grande. Descobriu-se, inclusive, que houve dispensa indevida de licitação para a construção do Maria Lenk.
Nesta primeira etapa, três pessoas foram presas, entre elas o ex-diretor da Delta Construções Cláudio Abreu e o contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira. Este último foi encontrado nesta manhã em sua casa, no luxuoso condomínio Alphaville Cruzeiro do Sul, em Brasília. Os dois estão sendo trazidos para a sede da Polícia Federal, no Rio, nesta tarde. Além deles, são alvos da operação a própria Delta Construções, o empresário Fernando Cavendish e o lobista Adir Assad.
"Baseado na delação premiada da Andrade Gutierrez, verificamos que havia muitas denúncias relacionadas a desvio, lavagem de dinheiro e obras superfaturadas. A partir das investigações, achamos necessário criar essa 'Lava Jato' específica para o Rio. Também investigamos o Sérgio Cabral", disse o Leandro Mitidieri, procurador da República no MPF.
As investigações ocorreram entre 2007 e 2012 e mostraram que 96% do faturamento da Delta, quase R$ 11 bilhões, veio de verbas públicas, em sua maioria do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Deste total, verificou-se que R$ 370 milhões foram lavados para o pagamento ilícito a 18 empresas de fachadas, criadas pelos operadores do esquema. São eles: Carlinhos Cachoeira, Adir Assad e Marcelo Abud.
A Polícia Federal acha que Marcelo Abud irá se entrega nas próximas horas, pois seu advogado entrou em contato com o delegado da Delegacia de Combate à Corrupção e Crimes Financeiros Delecor),Tácio Muzzi, nesta manhã. Os agentes aguardam um tipo de contato da defesa de Fernando Cavendish, que viajou para a Europa no último dia 22. Caso ele não faça contato, seu nome poderá ser incluído na lista de procurados da Interpol.
"O que motivou a criação desta força tarefa foi que o volume de investigação relativo ao Rio é muito grande", afirmou Leandro Mitidieri, lembrando que a Operação Lava Jato do Paraná, comandada por Sérgio Moro, irá cooperar com a "Lava Jato" do Rio.
Ainda segundo o procurador, a Delta é uma "organização criminosa extremamente sofisticada em lavagem de dinheiro", tendo "terceirizado" este tipo de crime, ao contratar duas organizações criminosas especializadas em lavar dinheiro, as empresas de Cachoeira e Assad.
Cerca 100 policiais cumprem 20 mandados de busca e apreensão nesta quinta-feira. Somente no Rio, a Polícia Federal cumpre 5 mandados de busca e apreensão e 5 mandados de prisão preventiva. Já em São Paulo e Goiás os agentes cumprem apenas mandados de prisão. Na capital fluminense, foi apreendido um cofre no apartamento de Cavendish.
A Operação Saqueador
As investigações da PF duraram cerca de três anos e começaram a partir do envio de documentação pela Comissão Mista Parlamentar de Inquérito instaurada no ano de 2012 para investigar um grupo que atuava em Goiás.
De acordo com a Polícia Federal, "foram verificados, até o momento, fortes indícios de transferências milionárias de recursos de referida empresa de engenharia para sociedades de fachada, possivelmente desviados de obras públicas. Para comprovação de tais desvios, está sendo realizada perícia contábil-financeira na sociedade investigada".
Ainda segundo a Polícia Federal, a apuração levou ao indiciamento de 29 pessoas suspeitas de desvios de recursos federais destinados para diversas obras públicas. Com base no Inquérito Policial da PF, 23 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público Federal (MPF).
"O material foi imprescindível para o início das investigações na medida em que tais informações nominaram as empresas de fachada que supostamente recebiam valores desviados da pessoa jurídica investigada no presente apuratório", aponta a Federal.
O investigados poderão responder pelo crime de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva, peculato, entre outros.






Cabral imita Dirceu e Palocci, abre uma “consultoria” e não revela os clientes
Posted on junho 25, 2016 by Tribuna da Internet


Cabral tem muita coisa a explicar à Polícia e à Justiça


Hudson Corrêa e Sérgio Garcia
Época
Numa noite calma no Leblon, bairro que tem o metro quadrado mais caro do Rio de Janeiro, o ex-governador Sérgio Cabral caminha, discreto, em direção ao prédio onde mora. Àquela hora, pouco depois das 22 horas, não há muita gente na rua. Dois homens, não se sabe se amigos ou seguranças, o acompanham. No auge das manifestações ocorridas no Rio, em 2013, aquela era uma das regiões mais conturbadas da cidade, uma Faixa de Gaza para Cabral. Havia ali um acampamento, o “Fora, Cabral”, que pedia sua renúncia. Confrontos entre policiais e manifestantes eram frequentes a ponto de lojas fecharem e agências bancárias serem depredadas. Durante aquele período tenso, Cabral e sua família nem podiam pensar em caminhar até o imóvel. Três anos depois, sem o peso do cargo, Cabral caminha quase incógnito.





Comentários:

‘No Brasil é assim. Políticos que nunca gerenciaram um butiquim de esquina são escolhidos pela farsa das eleições para administrar (roubar) um estado como o RJ. Quando decidem gerenciar uma lojinha de 1,99 levam à falência e pela farsa das eleições são escolhidos para administrar (roubar) um país como o Brasil.’



‘Pode até haver exceções, mas na regra todo político que tem uma empresa de consultoria é para lavar dinheiro de corrupção. Se o Ministério Público, investigar todos os políticos que são donos de consultoria ou ONG, vai confirmar o que eu estou dizendo. ’


‘Enquanto isso, a refinaria Manguinhos do Magro, que foi pego na maracutaria do grupo Galileo, junto com o Renan se vira nos 30, está comprando combustível em Alagoas, governada pelo Renanzinho’ e pagando ICMS com precatórios do governo do estado…
Mais uma fonte de arrecadação do Rio que se vai… ’


‘ “Só joga se cortar as unhas. Uma bola está custando cinco pratas.” João Saldanha / Neném Prancha

E agora Cabral?
Uma esticada até a Praia de Copacabana?
Sentar-se ao lado de Drummond e consultá-lo?
Ou agir como estátua, silente, calada e muda?
As escolhas são amplas, mas restritas?
Subscreveria Nenê Prancha?
Ou o botafoguense Sandro Moreira?
Ou João Sem Medo?
Ou o velho Cabral mesmo?
Nave que segue…
Não, não posso parar,
Se paro eu penso,
Se penso eu choro.

Mundo Maluco
Moacyr Franco

Compositor: Moacyr Franco / David Nasser / Maestro Nelsinho’





O DIREITO COMO REGRA DE CONDUTA
1. UM MUNDO DE NORMAS


A nossa vida se desenvolve em um mundo de normas. Acreditamos ser livres, mas na realidade, estamos envoltos em uma rede muito espessa de regras de conduta que, desde o nascimento até a morte, dirigem nesta ou naquela direção as nossas ações. A maior parte dessas regras já se tornaram tão habituais que não nos apercebemos mais da sua presença. Porém, se observarmos um pouco, de fora, o desenvolvimento da vida de um homem através da atividade educadora de seus pais, pelos seus professores e assim por diante, nos daremos conta que ele se desenvolve guiado por regras de conduta. Com respeito à permanente sujeição a novas regras, já foi justamente dito que a vida inteira, e não só a adolescência, é um contínuo processo educativo. Podemos comparar o nosso proceder na vida com o caminho de um pedestre em uma grande cidade: aqui a direção é proibida, lá a direção é obrigatória; e mesmo ali onde é livre, o lado da rua sobre o qual ele deve manter-se é em geral rigorosamente sinalizado. Toda a nossa vida é repleta de placas indicativas, sendo que umas mandam e outras proíbem ter um certo comportamento. Muitas destas placas indicativas são constituídas por regras de direito. Podemos dizer desde já, mesmo em termos ainda genéricos, que o direito constitui uma parte notável, e talvez também a mais visível, da nossa experiência normativa. E por isso, um dos primeiros resultados do estudo do direito é o de nos tornar conscientes da importância do “normativo” na nossa existência individual e social. Norberto Bobbio TEORIA DA NORMA JURÍDICA CAPÍTULO I Tradução de Fernando Pavan Baptista e Adriani Bueno Sudatti


1980 – 2016


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