domingo, 3 de julho de 2016

Temer dá recados a Lula...

Lula tergiversa...


RASREVIGRET:

     
Tergiversar na língua lulodilmapetista


Conversas Cifradas




VEJA.COM VEJA



MICHEL TEMER: ‘NUNCA SOUBE QUE ALGUÉM PUDESSE DAR VERBAS FORA DA DOAÇÃO OFICIAL’


O presidente interino da República, Michel Temer, afirmou em entrevista à edição de VEJA desta semana que a Operação Lava Jato não vai abalar o seu governo e que a economia dará sinais de melhora após a definição do processo de impeachment de Dilma Rousseff. Temer também falou sobre a troca no comando da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e seu desejo de escrever um novo livro. Leia trechos da entrevista.
"SABOTAGEM" NO GOVERNO E O CASO EBC
"Eles (os petistas) ficaram 13, 14 anos no governo. Têm muita gente nos vários setores da administração. Eu sei até que de vez em quando alguns pretendem trabalhar contra, mas como eu criei no primeiro escalão uma equipe muito sólida, acho que não têm obtido sucesso. Mas há, por exemplo, o caso da Empresa Brasileira de Comunicações (EBC), que parece que tem 2 500 funcionários, e aquela televisão, "traço zero". Lá, houve uma resistência. É que lá deu-se um mandato dez dias antes da saída da senhora presidente. Nós tivemos de mudar um pouco isso, porque, convenhamos, comunicação é tudo no governo. Mas pleiteou-se uma medida judicial. Então, na Comunicação nós não temos, digamos assim, muito apoio."
SER CHAMADO DE "GOLPISTA"
"Não me incomoda minimamente. Mas acho que dizer isso reflete uma ignorância política extraordinária, além de produzir uma agressão institucional igualmente extraordinária. O artigo 79 da Constituição diz que o vice presidente deve substituir o presidente nas suas ausências ou impedimentos. Eu tenho legitimidade constitucional! Depois, quando começou essa questão do impeachment, eu, percebendo que o vice é sempre o principal suspeito, fui para são Paulo. Fiquei lá três semanas. Alguns me procuraram lá, claro, é natural. Mas depois eu soube de uma reunião que fizeram aqui no Palácio dizendo que a ideia era desconstruir a figura do vice-presidente tanto no plano institucional quando no plano pessoal. Daí, eu achei demais. Pensei: "Não posso mais ficar em silêncio". Então, na semana que antecedeu a votação da Câmara, eu vim para cá. E veio aquele resultado, 367 votos."
A LITERATURA E O ROMANCE QUE QUER ESCREVER
"Eu morava numa cidade pequena, onde não havia livrarias, mas tinha uma professora de português que estimulava muito os alunos à leitura. Ela dizia: "Michelzinho, vá à biblioteca da prefeitura, pegue um livro, fique dez dias com ele, pegue outro". Foi assim que eu eu li Machado de Assis, José de Alencar, Joaquim Manuel de Macedo. Dos 13 aos 16 anos, li toda a obra deles. Quando entrei na faculdade, me formei e fiz doutoramento, escrevi livros técnicos, mas sempre quis escrever algo que fosse meu (...). Agora, se Deus quiser, meu segundo livro será um romance. Eu tenho tudo na cabeça. O dia em que eu parar, vou escrever um romance. Não será uma biografia, mas terá elementos pessoais. Você sabe que todo primeiro livro que você escreve na vida é sempre fruto de suas experiências desde a infância. Eu me recordo de coisas de quando eu tinha dois anos de idade, tenho a memória muito viva dos fatos. Todo escritor coloca em seu primeiro livro muito de sua experiência pessoal. Veja "Bom dia, Tristeza", de Françoise Sagan. Tinha muito da experiência pessoal dela. O segundo já era diferente. Assim também foi com Vargas Lhosa, Gabriel Garcia Marquez e muitos outros."
QUEM É O CORONEL JOÃO BATISTA LIMA FILHO
"É meu amigo. Vou contar a história: fui secretário de Segurança no governo Franco Montoro e, quando cheguei lá, não tinha a menor ideia do que era era o setor. No meu gabinete, havia uma equipe de policiais militares e civis e um deles era o João Batista Lima Filho. O outro era o Julio Bono Neto, que se ligou muito a mim também. Os dois me ampararam muito naquele período. E quando eu fui candidato a deputado federal, o Lima e o Bono praticamente articularam toda a minha campanha. Mas, a essa altura, o Lima já era sócio de um escritório de arquitetura, ele era arquiteto também. E depois, em toda campanha, ele vinha coordenar, ele e o Julio Bono. E ficou muito próximo, muito meu amigo. Prosperou no trabalho, logo se aposentou na PM e desenvolveu os trabalhos de arquitetura dele. Você está dizendo isso por causa de uma declaração de um sujeito que disse que deu não sei quanto a ele, não é? (em abril, a revista Época publicou que um dos donos da Engevix afirmou numa proposta de delação premiada que Temer teria recebido, por intermédio do coronel Lima, 1 milhão de reais em propina por um contrato fechado entre a empreiteira e a Eletronuclear). Muito bem, fui verificar com ele o que era isso. Ele prestou um serviço para uma empresa, ele tem uns calhamaços lá de serviço prestado, houve uma contratação dele para fazer esse serviço, e por este serviço foi paga aquela importância, que, aliás, não era 1 milhão, era um 1 100 milhão. Foi pago pelo serviço. Uma das revistas foi à empresa e a empresa confirmou: "Sim, contratatamos o serviço e pagamos". Foram a ele e ele disse: "Está aqui o serviço"."







dw.com Luisa Frey



© Fornecido por Deutsche Welle


Em entrevista à revista alemã Der Spiegel publicada neste sábado (02/07), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fala sobre a crise política e econômica enfrentada pelo Brasil. Ele rebate acusações de corrupção e defende a presidente afastada Dilma Rousseff, criticando o presidente interino Michel Temer.
Ao ser questionado pela revista sobre o processo de impeachment em andamento contra Dilma, Lula voltou a falar em "vingança". "O impeachment foi um ato de vingança do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, o qual não ajudamos quando foi acusado de corrupção."
Lula reforçou também que ainda não foi provado nenhum crime cometido por Dilma. "Essa coisa toda com o orçamento não passa de uma acusação barata. Quem está insatisfeito com o resultado das últimas eleições, deveria esperar pelas próximas", afirmou. "Uma mudança abrupta não faz bem para o país."
Para o ex-presidente, as chances de que o impeachment não se concretize são boas. Seria necessário conseguir o apoio de apenas mais seis senadores, disse. Além disso, o presidente interino, Michel Temer, "cometeu muitos erros".
"Ele se comporta como Fidel Castro, que se instalou em Havana com seus guerrilheiros. Temer parece acreditar que ficará no poder por 70 anos. Ele trocou o comando de todos os postos importantes, dos ministérios, do Banco Central, da Petrobras. Ele é absurdo", criticou Lula.
"Se a Dilma de fato voltar, vamos precisar de meio ano para contratar e dispensar gente de novo", concluiu. A votação sobre o afastamento definitivo de Dilma está prevista para agosto.
O ex-presidente apontou a desaceleração econômica e uma "sociedade cada vez mais polarizada" como fatores que levaram ao processo de impeachment.
"Tudo isso se refletiu num Parlamento que não apenas bloqueou todos os projetos de lei do nosso governo, mas que também espreitava uma oportunidade de expulsar o PT, depois de quase 14 anos, do poder", disse. "Parece que a democracia incomoda uma parcela da sociedade", disse, referindo-se às "elites conservadoras."
"Não tenho medo da prisão"
Quanto a acusações de corrupção contra ele, Lula afirmou que a mídia, mais especificamente a TV Globo, o taxou de corrupto ao afirmar que ele possui dois imóveis, apesar de ele não ser o proprietário deles. "Eles querem me desmoralizar perante à opinião pública."
"Um juiz investiga o senhor. O senhor não tem medo de ser preso?", perguntou a Der Spiegel. "Não tenho medo da prisão", respondeu Lula. "Preocupa-me muito mais o fato de, na nossa democracia, parecer ser possível se tornar uma vítima de mentiras desse tipo."
O ex-presidente afirmou que casos de corrupção estão vindo à tona graças ao PT, que estabeleceu as bases legais para isso nos últimos anos. "A crise é um sinal de que o Brasil avançou na luta conta a corrupção [...] Um dia teremos orgulho do que está acontecendo no momento."
"Não abandono uma companheira"
A Der Spiegel também abordou a nomeação de Lula para o cargo de ministro-chefe da Casa Civil, em março deste ano, suspensa pela Justiça. "O senhor queria escapar das garras do juiz, como supõem seus adversários?", perguntou a revista.
Lula alegou não ter feito nada de errado e destacou que já havia sido convidado por Dilma para assumir o cargo no ano passado. "Eu achava que não havia lugar para dois presidentes no Palácio do Planalto, e recusei", disse.
Com uma piora da crise, seus aliados o teriam pressionado a tentar "afastar o impeachment". "Eu não abandono uma companheira somente para salvar minha própria reputação", afirmou.
Autor: Luisa Frey




6 Definições encontradas.







Classificação morfossintática
Tergiversar é um Verbo, infinitivo 1a pessoa singular de tergiversar;
Tergiversar é um Verbo, infinitivo 3a pessoa singular de tergiversar;
Tergiversar é um Verbo, futuro do subjuntivo 1a pessoa singular de tergiversar;
Tergiversar é um Verbo, futuro do subjuntivo 3a pessoa singular de tergiversar;









Verbo. Fugir do assunto principal.
Enrolar.
Não se pode dissimular nem tergiversar sobre um assunto tão sério.
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Usar evasivas,rodeios.
1. Ele falou, falou, falou e acabou por não dizer nada.Sabe muito bem como tergiversar, mas não me engana.
2. Percebi em sua resposta que você não entende realmente do assunto,tergiversou o tempo todo, mas não soube explicar o problema da reforma agrária.
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Dar voltas, fazer rodeios entre uma conversa e outra fugir do assunto do lat. tergirversare
Dar voltas fugir do assunto ; fazer rodeios entre uma conversa e outra do lat . tergiversare mais usados em juridica linguagem culta
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Fugir de uma pergunta, responder sem definição, sair pela tangente, responder com evasivas, respostas embaraçosas,
Quem sabe um dia, talvez, vou pensar, sei-lá,
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Desviar um caminho ou uma linha de pensamento em exposição de ideias. Divagar fora do objetivo.
O aluno tergiversou do tema a redação. Os fiéis tergiversaram do ecumenismo.
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Virar as costas, usar evasivas ou subterfúgios, procurar rodeios com palavras.
"Ele vinha explicando muito bem, mas de repente começou a tergiversar, então perdi o raciocínio sobre o assunto."
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Outras informações sobre Tergiversar:
Palavras com 11 Letras
A Palavra Tergiversar possui 11 Letras
A Palavra Tergiversar possui 4 vogais - e i e a
A Palavra Tergiversar possui 7 consoantes - t rg v rs r
A Palavra Tergiversar ao contrário: Rasrevigret







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