domingo, 7 de agosto de 2016

Abertura das Olimpíadas 2016 Cérémonie d'ouverture des Jeux Olympiques Rio 2016 Opening Ceremony of the 2016 Rio Olympic Games Τελετή Έναρξης των Ρίο 2016 Ολυμπιακούς Αγώνες

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Saravá







Abertura da olimpíadas Rio 2016 com hino nacional.




Samba da Bênção - Baden Powell


Abertura tem mensagem de tolerância e alerta para preservação da natureza






Edição do dia 06/08/2016
06/08/2016 21h52 - Atualizado em 06/08/2016 22h28
Festa cheia de efeitos cênicos emocionou o Maracanã.
Atletas foram convidados a plantar árvores.


A cerimônia de abertura da Olimpíada foi comentada neste sábado (6) ao redor do planeta. A Rio 2016 foi aberta oficialmente com uma grande festa no Maracanã, admirada pela beleza e pela organização.
O espetáculo impecável contou ao mundo um pouco do Brasil, levou mensagens de amor e de respeito ao meio ambiente com uma inventividade e um charme bem brasileiros.
Pouca gente sabia, mas na contagem regressiva a tensão era enorme.
“A gente fez um ensaio dois dias atrás e foi muito ruim. Tudo que podia dar errado, deu errado. Aí passamos dois dias corrigindo só na fala, sem fazer ensaio de novo”, contou Fernando Meirelles, diretor criativo da cerimônia.
E deu muito certo. O mundo veria uma cerimônia exuberante, emocionante. Ondas inundaram o tablado do Maracanã. Paulinho da Viola e muitos brasileiros cantaram o Hino Nacional. E os índios do Amazonas começaram a contar a nossa história.
E a cada capítulo, um alerta, um apelo, uma espécie de carta aberta ao mundo. Contra a devastação de florestas e por um planeta mais verde, os atletas foram convidados a plantar árvores. Contra a intolerância e a violência, um grito.
“Chega de briga”, pediu Regina Casé.
O país de tantas diversidades e diferenças apareceu num efeito mágico. Prédios virtuais surgiram do chão. Cubos deram corpo ao 14 Bis de Santos Dumont, que passeou sobre a Cidade Maravilhosa.
Ao som de Tom Jobim, a supermodelo Gisele Bündchen homenageou a mulher brasileira. “Com certeza a maior passarela da minha vida. É lindo. Acho que não existe nenhum outro evento do mundo que traz toda essa união. Me senti muito honrada”, contou.
E a alegria, a marca registrada do Brasil, eletrizou o Maracanã. Jorge Ben Jor sacudiu as arquibancadas com “País tropical”.
“Foi maravilhoso, foi gratificante”, disse.
Gil, Caetano e Anitta encerraram a primeira parte da festa.
Na Olimpíada dos selfies, 207 delegações desfilaram, se gravaram, se fotografaram. Os refugiados foram muito aplaudidos. E, por último, a delegação brasileira, que foi ovacionada.
Nas apresentações oficiais, quebra de protocolo. O presidente em exercício, Michel Temer, sentado ao lado do presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, não foi apresentado. A presidente afastada, Dilma Rousseff, foi convidada, mas preferiu não comparecer.
O presidente do Comitê Olímpico do Brasil, Carlos Arthur Nuzman, falou do orgulho brasileiro por sediar a Olimpíada: “O Rio está pronto para fazer história”.
Depois, o presidente do COI disse que os brasileiros têm motivos para se orgulhar.
Na hora da declaração oficial da abertura dos Jogos, o presidente em exercício, Michel Temer, falou sem ser anunciado. Quando o público percebeu quem era, começou uma vaia. Em menos de dez segundos terminou a participação de Temer. A vaia foi encoberta pelos fogos e pela música, e a festa seguiu em frente.
O momento mais esperado: a chama olímpica entrou no Maracanã nas mãos de Guga. Para ele, era só o início de uma explosão de emoções. Nos corredores do Maracanã, Guga caiu nos braços dos brasileiros.
As lágrimas escorriam, quando Guga atravessou o estádio no corredor formado por milhares de atletas. Hortência esperava no meio do caminho. 
A grande estrela do basquete brasileiro levou a tocha, respeitosamente, até o dono do bronze mais dourado da história das Olimpíadas.
Vanderlei Cordeiro de Lima tinha diante de si os degraus que simbolizam o Monte Olimpo. Levava nas mãos a chama. Entre tantos simbolismos, ele era o próprio espirito olímpico. O maratonista que provou ao mundo que competir bem, vale, sim, mais do que uma medalha. A maior honra que um atleta pode ter: acender a pira para abrir os Jogos. Um sol na noite carioca.
Mas a chama não ficaria no Maracanã. Pela primeira vez, passa a Olimpíada fora do estádio. No centro do Rio, um adolescente, um menino da Mangueira, seguiu os passos e os gestos do ídolo, o ex-marotonista Vanderlei Cordeiro de Lima.
Em poucas horas, a pira do povo foi adotada pelo povo. E já é uma das principais atrações da cidade olímpica.
A chama na rua foi também inovação proposta pelos idealizadores do belo espetáculo de abertura, que foi assunto no mundo inteiro neste sábado (6).
“Nós sonhamos com um belo espetáculo e ele aconteceu. Ele entusiasmou e deu alegria a todos brasileiros e, inclusive, ao mundo. O mundo notou isso, e isso é muito bom para nós todos”, disse Abel Gomes, diretor-geral artístico da cerimônia.
Vanderlei nem ficou para colher os louros. Neste sábado (6) estava de volta a Maringá, no norte do Paraná.
“Para mim é um momento mágico. É como se eu estivesse conquistando uma grande medalha, uma medalha do reconhecimento, uma medalha da vida”, disse.
Vanderlei só soube que acenderia a pira às 14h da sexta-feira (5). Ensaiou com um chapéu emprestado de um voluntário para não ser reconhecido, o que estragaria a última surpresa da festa, que conseguiu manter segredo durante anos de preparação.
Neste sábado, parte da equipe que criou o espetáculo se reuniu com a alma lavada e o alívio de ver que tudo deu certo.
“O que eu tinha mais medo ontem, que eu não dormi, foi a tela de elástico, aquela que sobe no meio espetáculo, não partir”, lembrou Daniela Thomas, diretora criativa da cerimônia. 
A tela, com milhares de elásticos que nas mãos dos artistas viram ocas, catedrais, já havia se partido mais de uma vez durante os ensaios. Era o ponto crítico da noite.
“Sobem aqueles cipós assim, podia arrebentar. A outra arrebentou. Já tinha arrebentado”, segue Daniela.
Outro momento crítico para a coreógrafa Deborah Colker: a sincronia entre os efeitos especiais e a coreografia dos bailarinos que brincavam de parkour.
“A gente tinha que ter essa sincronicidade constante com a projeção. Isso demandava uma precisão milimétrica. A gente não podia pular nos buracos pretos, que eram exatamente os buracos, porque senão alguém iria cair, ninguém iria acreditar”, disse.
Enquanto a gente estava de queixo caído, eles tinham o coração na mão.
“A gente estava com muito medo para falar a verdade, mas a hora que o público começou a responder tão bem a tudo foi aquela lavada de alma. Eu não esperava que fosse tão bem, tão quente”, disse Fernando Meirelles, diretor criativo da cerimônia. 
Nem o prefeito Eduardo Paes sabia o que o mundo inteiro veria como a cara do Rio.
“Nunca imaginei que fosse ficar tão igual à Sapucaí, que ia ter uma discoteca a céu aberto com Jorge Ben Jor comandando a galera toda, e todo mundo dançando junto. Foi incrível”, disse Eduardo Paes.
A leveza e a alegria contagiaram até quem vive muito longe. Da Bélgica, a irmã de Fábio Soares, diretor de projeções da cerimônia, perguntou:
“Fábio, o que vocês fizeram? O cara da padaria hoje sorriu para mim. Nunca ninguém sorriu aqui para mim. Eu moro há 18 anos na Bélgica e hoje ele estava sorrindo.”
Se lá fora nos veem já com outros olhos, aqui, ao nos enxergarmos com nossa história e o nosso balanço, a nossa diversidade e nossa força, tivemos razões para sentir orgulho.
 “A gente está vindo de um momento de muita baixa estima. O fato de a gente ter sido extremamente fiel ao que é ser brasileiro, acho que de alguma maneira fez a gente pensar de novo que é legal ser brasileiro”, disse Andrucha Waddington, diretor-geral da cerimônia.
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Festa de abertura ganha elogios da imprensa estrangeira







Edição do dia 06/08/2016
06/08/2016 20h55 - Atualizado em 06/08/2016 20h56
'Cerimônia será lembrada por gerações', diz USA Today.
‘The Guardian’ elogiou Paulinho da Viola cantando o Hino Nacional.


A imprensa internacional elogiou muito a cerimônia de abertura. O que era desconfiança virou deslumbramento. Nas TVs, na internet, nos jornais, a imprensa internacional reverenciou a abertura dos jogos do Rio.
"Quem precisa de dinheiro? A cerimônia olímpica tinha uma consciência", estampou o “USA Today”, o jornal de maior circulação nos Estados Unidos. Que acrescentou: “durante anos, o mundo achou que o Rio não conseguiria realizar os Jogos, ouviu muito sobre os problemas da cidade, e agora vocês fazem uma cerimônia que será lembrada por gerações”.
O “The New York Times” disse que a abertura glamorosa, apesar da preocupação com o orçamento, disfarçou as feridas do Brasil por algumas horas e deixou o país celebrar sua história.
No texto, o jornal afirma que esses são Jogos Olímpicos sem ostentação, mesmo com a abertura deslumbrante.
O “The Wall Street Journal” disse que o espetáculo alternou vibração e seriedade, como o desfile de Gisele Bündchen e mensagens de tolerância, diversidade e inclusão.


A melhor parte do show, segundo o britânico "The Guardian", foi quando o astro do samba Paulinho da Viola apareceu de terno azul e dedilhou o Hino Nacional no violão. Simples e elegante.
Como milhões de espectadores fizeram no mundo inteiro, muitos veículos de imprensa comentaram em tempo real. O “The Boston Globe” publicou: "Se você estava em dúvida sobre assistir à cerimônia de abertura, vale a pena! Uma apresentação visualmente deslumbrante."
O “The Washington Post” disse que, por pelo menos uma noite, o Rio se aqueceu com o que faz de melhor: “Esse é um país especialista em festa”.
O alemão “Welt” classificou a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos no Rio de espetacularmente bela. O espanhol “El País” estampou: "Sucesso". O francês “Le Figaro” publicou que o Brasil abriu com perfeição os Jogos Olímpicos e descreveu um clima alegre, emocionante e musical. O argentino “El Clarín” disse que o Rio vibrou com uma festa de cor, música e esporte. E que o país esqueceu dos problemas por uma noite.
Nesses dias em que o Rio se transformou em capital do mundo, um píer virou um pedaço do Rio em Nova York. Areia de praia, telões... É onde muita gente está acompanhando os Jogos e torcendo pelo sucesso da Olimpíada.
Marcela ficou impressionada com a cerimônia: "O Brasil mostrou que é multicultural. Eu gostaria de estar lá".





Túnel do Tempo


Saravah



Documentário Saravah - Pierre Barouh, 1969 – Completo





Publicado em 3 de jul de 2012
Foi no mês de fevereiro de 1969 que o diretor de cinema francês Pierre Barouh desembarcou no Rio de Janeiro disposto a registrar em película momentos de uma música que, embora conhecesse pouco, o fascinava intensamente. O olhar do estrangeiro, de coração aberto para a música brasileira, capturou imagens que durante 36 anos permaneceram desconhecidas no país. Aqueles momentos registrados viraram o documetário Saravah, resultado das sessões de filmagem de Barouh com os ancestrais Pixinguinha e João da Baiana, então octagenários, os jovens Maria Bethânia (aos 21 anos) e Paulinho da Viola, tendo Baden Powell como elo de ligação entre gerações tão distantes e fundamentais da arte brasileira. Interessado nas intervenções culturais e religiosas da presença da África no Brasil, Barouh entrevista João da Baiana que, acompanhado por Baden ao violão, sapateia e toca prato e faca, enquanto entoa "Okekerê", de sua autoria, e "Yaô", de Pixinguinha. Um momento em que a história atemporal do Brasil é materializada em imagens pelas lentes de Barouh.

Músicas deste filme
- Samba da Benção (Saravah)
- Canto de Iemanjá
- Que quere que que / Yaô
- Sermão
- Coração Vulgar
- Rosa Maria
- Tudo é Ilusão / Minhas Madrugadas / Pecadora / Coisas do Mundo Minha Nega
- Pranto de Poeta
- Baby
- Tropicália
- Frevo no. 1 do Recife
- Pra Dizer Adeus
- Lamento
- Formosa
- Tempo de Amor
- Samba da Benção (Saravah)
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Rio 2016 Olympics Games Opening Ceremony /
Abertura das Olimpíadas 2016 COMPLETO



Publicado em 7 de ago de 2016
Opening Olímpiade rio 2016 FULL / COMPLETO!

Cerimonia de abertura Oficial das Olimpiadas 2016 no Rio de Janeiro
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