terça-feira, 6 de setembro de 2016

Requiem




Mozart - Requiem




ASCENDEM AS VOZES


Ave Maria


Ave Maria
David Archuleta


Ave Maria gratia plena Dominus tecum
Et Benedicta tu in mulieribus
Et Benedictus frutus ventris
Ventris tuis Jesus

Santa Maria, Santa Maria, Maria
Ora, pro nobis, nobris pecatoribus
Nunc et in hora in hora mortis nostra
Amem

Ave Maria gratia plena Dominus tecum
Et Benedicta tu in mulieribus
Et Benedictus frutus ventris
Ventris tuis Jesus

Santa Maria, Santa Maria, Maria
Ora, pro nobis, nobris pecatoribus
Nunc et in hora in hora mortis nostra
Amem, amen


Composição: Jörgen Elofsson







No confronto direto, as responsabilidades atuam


As vaidades intelectuais afloram


As convicções embotadas capitulam


Tudo flutua e desvanece


E um único sentimento prevalece:


Eu não estou aqui...


Os gestos, os tons, as posturas agem


Mas não se controlam os sentimentos


As barreiras foram rompidas


A tromba de lágrimas não calará minha voz


Ouvi as preces murmúrios de luz


Que aos céus ascendem e o vento conduz


Conduz a Voz...


quarta-feira, 31 de agosto de 2016

- O Estado de S. Paulo

Da ainda presidente Dilma Rousseff diga-se tudo, menos que seja dissimulada. Conta uma mentira como ninguém, mas não tem duas caras. Antipática no cotidiano, assim se apresentou ao Senado na última oportunidade para defender o seu mandato. Sem maquiagem na personalidade, falou aos julgadores como quem não teme o resultado por saber de antemão o desfecho do julgamento.

Não estava ali para conquistar votos, estamos cansados de saber. A ideia era marcar posição e receber elogios pela “coragem”. Não foi ali munida da esperança de alterar um desfecho previamente anunciado. Desenlace antecipado por ela quando providenciou mudança de seus pertences para Porto Alegre e na segunda-feira confirmado pela ousadia de denunciar repetidas e inúmeras vezes a existência de um golpe de Estado na presença do presidente do Supremo Tribunal Federal, no ambiente do Parlamento, no exercício do direito de defesa e à vista de todos os que acompanharam pela televisão.

Houvesse alguma expectativa de mudar o curso dessa história, Dilma não teria chamado os julgadores de golpistas nem conferido a Ricardo Lewandowski o posto de comandante do golpe, muito menos falado no tom que foi se tornando cada vez mais arrogante à medida que a sessão avançava.

Em relação ao conteúdo da parte não escrita deu-se o desacerto de sempre entre palavras e ideias. Notadamente no trecho em que, questionada pelo senador Aloysio Nunes, Dilma anunciou que recorrerá ao Supremo caso seja condenada porque, segundo ela, só então estará consumado o golpe. Deu para entender? Então até agora não houve processo golpista algum. Bem como nunca existiram os vários recursos ao STF apresentados pela defesa quando o processo transcorria na Câmara, recusados na quase totalidade pelo tribunal, até mesmo um pedindo a suspensão da decisão dos deputados.

Ela só deu essa resposta sem nexo porque não tinha como explicar o que de fato perguntara o senador: se estamos sob o império da ilegalidade há meses, por que a autoridade máxima do País não tomou providências para restabelecer o Estado de Direito? A verdade é que não tomou porque o rito esteve o tempo todo dentro de absoluta legalidade. Conforme ela própria atestou ao aceitar a deferência dos senadores em ouvi-la, oportunidade negada a Fernando Collor em 1992.

Fez um apelo protocolar à OEA que, de acordo com o diretor da Human Rights Watch para as Américas, José Miguel Vivanco, não deve prosperar dada a inexistência de substância. Palavras dele na edição de ontem do Estado: “O Brasil enfrenta uma crise política muito profunda e lida com ela dentro do quadro institucional”. Razão pela qual o recurso ao Supremo servirá apenas para marcar posição.

Pelo seguinte: a Constituição diz em seus artigos 51 e 52 que compete privativamente à Câmara autorizar a instauração do processo e atribui competência privativa ao Senado para processar ou julgar presidente e vice-presidente nos crimes de responsabilidade. Haverá a alegação de que não houve tal crime, mas ninguém espera que a Corte brigue com os fatos.

Bate e volta. O cancelamento da viagem de Michel Temer à China chegou a ser cogitado ontem. Não só pela questão do tempo, mas também pelo receio de críticas ao fato de Temer se ausentar do País logo após a posse. Concluiu-se depois que pior seria a ausência na reunião do G-20.

Mantida a agenda, haverá muita correria: sessão solene para a posse no Congresso, reunião ministerial (talvez, a depender da hora do fim da votação) no Planalto, embarque no fim do dia, viagem de cerca de 30 horas para ir e outras 30 para voltar (com fuso horário contra) a tempo de Temer chegar para o desfile de 7 de setembro.






quarta-feira, 31 de agosto de 2016

- O Globo

• Como no de 1840, o impedimento de Dilma Rousseff irá para a história coberto pela névoa das paixões do momento

Na manhã de ontem o senador Aloysio Nunes Ferreira reagiu a uma provocação de um deputado que ofendia a advogada que acusava a presidente Dilma Rousseff e ameaçou chamar a Polícia Legislativa para retirá-lo do plenário. Na véspera, como Nunes Ferreira, o senador José Anibal, também da bancada tucana de São Paulo, lembrou seus 50 anos de amizade com a presidente e, em seguida, defendeu seu impedimento.

Hoje, Dilma Rousseff perderá seu mandato. Assim, dos quatro brasileiros eleitos para a Presidência desde a redemocratização, dois terão sido defenestrados. Essa é uma taxa de mortalidade superior à do vírus ebola, um sinal de que algo vai mal em Pindorama. Afinal, Dilma será deposta, e o deputado Eduardo Cunha, espoleta do seu processo de impedimento, continua no exercício do mandato.

As sessões do julgamento de Dilma mostraram a beleza do ritual da Justiça. Ouvidos a ré, os advogados e os senadores, restarão uma sentença e a impressão de que houve muita corda para pouca forca. As pedaladas — o único elemento levado ao juízo — foram crime de responsabilidade, num caso de pouco crime para muita responsabilidade. Como não existe a figura de “pouco crime”, o resultado estará aí, irrecorrível, legal e legítimo.

Dilma será deposta pelo conjunto da obra, uma obra que foi dela, e não dos chineses. Seu longo depoimento, confirmou sua capacidade de viver numa realidade própria. Em 14 horas de depoimento e respostas aos senadores, a presidente, ao seu estilo, manteve-se numa atitude professoral, com um único momento que se poderia chamar de pessoal. Cansada, informou que estava prestes a perder a voz: “É inexorável”. Não era, aguentou até ao fim.

A palavra “golpe” tem uma essência pejorativa. O primeiro grande golpe da história nacional é costumeiramente conhecido como “Golpe da Maioridade” e entregou o trono do Brasil a Dom Pedro II, um garoto de 14 anos. Antecipando a conduta de Michel Temer, quando lhe perguntaram se ele queria a Coroa, teria respondido: “Quero já”. O tempo cobriu a violência do episódio. Argumente-se que quase dois séculos de distância fazem qualquer serviço.

Contudo, a posição dos senadores Aloysio Nunes Ferreira e José Anibal mostra como as paixões alteram condutas e que não são necessários 200 anos. Em 1965, o jovem José Anibal, como Dilma Rousseff, era um militante da organização Política Operária, a Polop. Do grupo de 20 estudantes mineiros, sete foram presos, seis foram banidos, um foi assassinado, outro matouse para não ser preso e quatro exilaram-se, inclusive José Aníbal, que a polícia procurava como “Clemente” ou “Manuel”. Aloysio Nunes Ferreira, o “Mateus” da Ação Libertadora Nacional de Carlos Marighella, participou de um assalto a um trem pagador e exilou-se em Paris. Em 1975, de seis participantes, só ele estava vivo.

Numa trapaça da história, Dilma Rousseff, a “Estela”, teve dois companheiros de armas dos anos 60 na bancada do seu impedimento. Na defesa de seu mandato, ficou só o protoguerrilheiro amazônico João Capiberibe, senador pelo PSB do Amapá.

Esses cacos de memória parecem não querer dizer nada, mas daqui a 50 anos dirão tudo ou, no mínimo, dirão mais. Hoje começará a avaliação de Michel Temer.



PRELIMINARES ACIRRADAS


Senador Aloysio Nunes Enquadra Deputado Petista José Guimarães
Assista




Aloísio Nunes humilha deputado "dólar na cueca", José Guimarães






OPOSIÇÃO DILMA



Aloysio Nunes Vs Dilma Rousseff - Interrogatório da Presidente - Senado Federal 29/08/2016


Publicado em 30 de ago de 2016
Aloysio Nunes Vs Dilma Rousseff - Interrogatório da Presidente - Senado Federal 29/08/2016

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Congresso Nacional - Senado Federal - Fase final Julgamento Presidente Dilma Roussef
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IMPEACHMENT DE DILMA - JOSÉ ANIBAL ATACA DILMA




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APOIO DILMA



IMPEACHMENT DE DILMA - LINDBERGH FARIAS ESCRACHA O GOLPE


Publicado em 29 de ago de 2016
IMPEACHMENT DE DILMA - LINDBERGH FARIAS ESCRACHA O GOLPE
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IMPEACHMENTE DE DILMA - GLEISI HOFFMANN PERGUNTA A DILMA


Publicado em 29 de ago de 2016
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PROTO OPOSIÇÃO APOIO



Dilma x Joao Capiberibe Impeachment 29 08 16


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Dilma x Cristovam Buarque Impeachment 29 08 16


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RETÓRICA PROTO AMIGA




Julgamento do Impeachment de Dilma - Senador Paulo Paim PT RS discursa na sessão do impeachment


Publicado em 31 de ago de 2016
Julgamento do Impeachment de Dilma- Senador Paulo Paim PT RS discursa na sessão do impeachment

Sessão desta terça terá debate entre advogados e discursos de senadores
Debate deve durar cinco horas; cada senador terá 10 minutos na tribuna.
Julgamento da presidente afastada deve ser decidido somente na quarta.
Presidente Dilma Rousseff se defende nesta segunda (29) no julgamento do impeachment.
Ela afirmou que não cometeu os crimes pelos quais é acusada.

Processo de Impeachment de Dilma Rousseff
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quarta-feira, 31 de agosto de 2016

- O Globo

O processo de impeachment chega a seu final hoje com o resultado da votação já definido, ficando a dúvida apenas sobre o voto do presidente do Senado, Renan Calheiros — que está entre explicitar seu apoio ao novo governo, ou jogar para a plateia —, exibindo uma pretensa neutralidade que poderá ser-lhe menos útil na formação de uma biografia futura do que o resultado dos processos a que responde no Supremo Tribunal Federal (STF).

Os discursos dos juízes não guardaram muitas surpresas, e os embates políticos de ambas as partes prosseguiram a todo vapor. Os aliados de Dilma, minoritários mas aguerridos, querem sair bem na fita e se esmeram em marcar posições, mesmo as mais esdrúxulas, como a da senadora Gleisi Hoffmann, que reclamou do tom excessivamente politizado para seu gosto dos advogados de acusação, Miguel Reale Júnior e Janaina Paschoal.

Mas não achou estranho, e até mesmo se emocionou, quando o advogado José Eduardo Cardozo, a pretexto de defender a biografia da presidente afastada, comparou, de maneira absurda, o julgamento nos tribunais militares a que Dilma foi submetida com o de impeachment no Senado.

A comparação irresponsável foi repetida à noite pelo senador Lindbergh Farias, que voltou a dizer que o Senado não tem moral para julgar a presidente afastada. Finda a possibilidade de mudar os votos, partiu para o ataque mais violento, colocando a luta de classes como o motivo para a derrubada de Dilma Rousseff.

E Cardozo debulhou-se em lágrimas, atitude que já foi ridicularizada quando a advogada Janaina também emocionouse aos prantos em outras ocasiões.

Uma curiosidade foi ver Dilma Rousseff chamando-se de presidente por diversas vezes, enquanto o próprio presidente do STF a chamava sempre de “presidenta”, revelando uma cortesia que pode ser confundida com uma simpatia partidária.

O novo governo começa hoje mesmo, depois do resultado oficial ser anunciado, e Michel Temer poderá viajar para a China com plenos poderes para representar o Brasil na reunião do G-20.

Toda essa narrativa de golpe estará, então, começando a se desfazer, seja pelo reconhecimento internacional à mudança constitucional no país, como por declarações como a de José Miguel Vivanco, presidente da Human Rights Watch, uma das maiores ONGs sobre o assunto no mundo — que disse ontem que os brasileiros devem ficar orgulhosos de terem levado adiante um processo de impeachment dentro de processos legais indiscutíveis e com o país na normalidade democrática.

Vivanco, que já foi advogado para a Comissão de Direitos Humanos da OEA, a mesma a que os petistas recorreram para contestar o processo de impeachment, ainda informou que, pelo que conhece dos procedimentos daquele organismos internacional, não haverá repercussão dessa ação, pois não cabe uma intromissão nos assuntos internos do país.







Ave Maria
Gratia plena
Maria Gratia plena
Maria Gratia plena
Ave, ave Dominus tecum
Benedicta tu in mulieribus
Et benedictus, benedictus fructos ventri tui, tui Jesus

Ave Maria
Ave Maria
Gratia plena
Maria Gratia plena
Ave, ave dominus tecum
Benedictus tu entre mulieribus
Et bebedictus, benedictus fructos ventri tui, tui jesus

Ave Maria
Ora pro nobis
Nobis pecatoribus
Nunc et in ora
In ora mortis nostrae
(Santa Maria, Santa Maria)
Maria

Ora pro nobis
Nobis pecatoribus
Nunc et in ora
In ora mortis nostrae
Amen
Amen
Ave Maria (tradução)
Ave Maria
Cheia de graça
Maria cheia de graça
Maria cheia de graça
Ave, ave, O Senhor esteja convosco
Bendita tu entre as Mulheres
És bendita, bendito o fruto do vosso ventre, vosso Jesus


Ave Maria
Ave Maria
Cheia de graça
Maria Cheia de Graça
Ave, Ave, O Senhor esteja convosco
Bendita tu esntre as mulheres
És bendita, bendito o fruto do vosso ventre, vosso Jesus


Ave Maria
Ore por nós
Nós pecadores
Agora e sempre
Na hora de nossa morte
Maria Santa, Maria Santa
Maria


Ore por nós
Nós pecadores
Agora e sempre
Na hora de nossa morte
Amém
Amém






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