terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Il passato remoto

Essere
Fui, fosti, fu, fummo, foste, furono

Avere
Ebbi, avesti, ebbe, avemmo, aveste, ebbero

Guarda-re
Guard-ai, guard-asti, guard-ò, guard-ammo, guard-aste, guard-arono

Cred-ere
Cred-ei (cred-etti), cred-esti, cred-é (cred-ette), cred-emmo, cred-este, cred-erono (cred-ettero)

Senti-re
Sent-ii, sent-isti, sent-i, sent-immo, sent-iste, sent-irono





Holloway, Ritchie & Manze play Gabrieli - Sonata XXI con tre violini

Ser
Fui, foste, foi, fomos, fostes, foram

Haver
Houve, houveste, houve, houvemos, houvestes, houveram

Guardar
Guardei, guardaste, guardou, guardamos, guardastes, guardaram

Crer
Cri, creste, creu, cremos, crestes, creram

Sentir
Senti, sentiste, sentiu, sentimos, sentistes, sentiram




A saudade que Casimiro de Abreu tinha da aurora de sua vida
Posted on janeiro 3, 2017 by Tribuna da Internet





Paulo Peres
Site Poemas & Canções
O poeta Casimiro José Marques de Abreu (1839-1860), nascido em Barra de São João (RJ), foi um intelectual brasileiro da segunda geração romântica. Sua poesia tornou-se muito popular durante décadas, devido à linguagem simples, delicada e cativante, conforme o poema “Meus Oito Anos”, que fala da saudade de sua infância.

MEUS OITO ANOS
Casimiro de Abreu

Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!

Como são belos os dias
Do despontar da existência!
– Respira a alma inocência
Como perfumes a flor;
O mar é – lago sereno,
O céu – um manto azulado,
O mundo – um sonho dourado,
A vida – um hino d’amor!

Que aurora, que sol, que vida,
Que noites de melodia
Naquela doce alegria,
Naquele ingênuo folgar!
O céu bordado d’estrelas,
A terra de aromas cheia
As ondas beijando a areia
E a lua beijando o mar!

Oh! dias da minha infância!
Oh! meu céu de primavera!
Que doce a vida não era
Nessa risonha manhã!
Em vez das mágoas de agora,
Eu tinha nessas delícias
De minha mãe as carícias
E beijos de minha irmã!

Livre filho das montanhas,
Eu ia bem satisfeito,
Da camisa aberta o peito,
– Pés descalços, braços nus –
Correndo pelas campinas
À roda das cachoeiras,
Atrás das asas ligeiras
Das borboletas azuis!

Naqueles tempos ditosos
Ia colher as pitangas,
Trepava a tirar as mangas,
Brincava à beira do mar;
Rezava às Ave-Marias,
Achava o céu sempre lindo.
Adormecia sorrindo
E despertava a cantar!

Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
– Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
A sombra das bananeiras
Debaixo dos laranjais!



Meus Oito Anos (Casimiro de Abreu).mpg

Enviado em 6 de nov de 2011
Paulo Autran declama trecho do poema "Meus Oito Anos", de Casimiro de Abreu.
Categoria
Educação
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10 thoughts on “A saudade que Casimiro de Abreu tinha da aurora de sua vida”


Théo Fernandes
janeiro 3, 2017 at 7:32 am
Época de Amor e saudades, grandes poetas e romancistas, através dos Livros, conhecimento nas Escola públicas que ensinavam, Amor à Pátria e ao semelhante.
Saudade, uma menina a beira da morte, no hospital do câncer, deu seu significado ao médico, que lhe perguntou, o significado de Saudade, a resposta da menina: “É o Amor que fica”, o DR. ficou de queixo caído.
Em meus mais de 87 anos, tenho Saudade de minha infância, e de minha Pátria, na Canção de Exílio de Gonçalves Dias, que os maus brasileiros dos governos, a humilham e vilipendiam perante o Mundo.
Livros, grandes companheiros, que iluminam o Horizonte da Vida Humana.
Perto de regressar ao Mundo da Verdade, rogo a Deus, pela nossa Pátria e pela Humanidade materializada nas riquezas materiais, que aqui ficam, em detrimento das Espirituais, de nossas Almas eternas.
Da vida material só se leva: O Bem, o Mal, e o bem que se deixou de fazer.
Carmen Lins
janeiro 3, 2017 at 7:52 am
Theo, texto lindo em importantes reflexões que você escreveu, entremeado de saudades. Bom dia! Mais um dia em nossas vidas, aqui em BH, ensolarado, portanto, cheio de luz. Vamos vivê-lo com alegria.
Geraldo Amaral
janeiro 3, 2017 at 10:23 am
Caro Senhor!
Com respeito lhe digo; desta vida levamos apenas as amizades e os conhecimentos. Todo o resto fica aqui!
Carmen Lins
janeiro 3, 2017 at 8:08 am
Da infância é que ficam para sempre as lembranças. É a “aurora da vida” sempre presente em nós. Somos todos crianças, em reencontro com o passado. Casimiro de Abreu é conhecido pela Aurora da vida – recordações da infância, da meninice com seus brinquedos, irmãs, pai, das rezas da Ave Maria, dos laranjais. Esta poesia me deixa nostálgica. É a voz da minha infância e de todos nós.
Pedro Ferreira
janeiro 3, 2017 at 8:56 am
Bom dia!
Prezado Senhor Théo Fernandes,
Consegue conjugar o passado remoto de ser, ter, olhar, crer e sentir com os pés do século XXI.
Parabéns!
Em sua homenagem envio aqui para todos ouvirem e desfrutarem, em forma de música, os belos sentimentos que o senhor sempre nos passa com um olhar no futuro sem esquecer o passado, e dando exemplos de vida no presente.

Holloway, Ritchie & Manze play Gabrieli – Sonata XXI con tre violini
Ofelia
janeiro 3, 2017 at 9:05 am
SAUDADE, SAUDADE, SAUDADE. Eis o verbo que tão bem sei conjugar.
“Minha saudade, é saudade de você, que não quis levar de mim a saudade de você”…


Referências


http://www.iluss.it/free_iluss/Gram+Exe1/il-passato-remoto.html

http://www.conjuga-me.net/verbo-sentir


http://www.tribunadainternet.com.br/a-saudade-que-casimiro-de-abreu-tinha-da-aurora-de-sua-vida/

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