domingo, 21 de janeiro de 2018

Marchas e contramarchas...

...no Brasil ...e alhures

"Ela está aqui, mas os seus pensamentos alhures".

Significado de Para inglês ver

"Ai loviu forguétiscleine meini itapirú
forguetifaive anda u dai xeu no bonde Silva Manuel"

O que é Para inglês ver:
A expressão “para inglês ver” é comumente utilizada na língua portuguesa no sentido de algo que é aparente, mas não é válido ou real.
Existem algumas teorias sobre o surgimento deste ditado, no entanto, a mais aceita diz que teria se originado por volta do começo do século XIX.
A história conta que a Inglaterra, naquela época, pressionava o Brasil e o Império Português a criar leis que impedissem o tráfico de escravos para o país.
O governo brasileiro, sabendo que tais regras nunca seriam cumpridas no país, criou leis falsas que, teoricamente, impediam o comércio da escravidão no Brasil. Porém, eram leis apenas para os ingleses verem e pararem de pressionar os líderes do país.
Convencionou-se, a partir deste episódio, utilizar a expressão “para inglês ver” como forma de nomear as leis demagógicas, que não possuíam qualquer tipo de funcionalidade pratica.
Atualmente, “para inglês ver” é uma expressão que está relacionada tanto com a hipocrisia, como com a mentira, pois tem a finalidade de ludibriar as pessoas, ao pensarem que determinada coisa é ou funciona de um modo, quando na verdade não.
Ver também o significado de demagogia.




Pra não dizer que não falamos das formações e das formas.

José de Souza Martins: O enigma de São Paulo
- Valor Econômico/ Eu &Fim de Semana

A maior e mais complicada cidade brasileira, que é São Paulo, completará 464 anos no próximo dia 25. A cidade continua sendo um enigma interessante em todos os sentidos. Mero povoado de taipa e de pau a pique até os anos 1880, capital de uma província de menor expressão econômica, pelo que não era e aparentemente nem seria, já se diferençava de outras localidades brasileiras que tinham real importância econômica e política.

Quando se examina em documentos pouco conhecidos as minúcias da história social paulistana do século XVIII, há curiosos desafios como o das práticas de dominação social que ao mesmo tempo desconstruíam as duas escravidões da época: a dos pardos indígenas e a dos negros africanos. Mas no cenário que parecia confuso, a sociedade se desenvolvia de modo lento e calculado, criando formas sociais inovadoras em situações sociais que pareciam manter tudo como sempre estivera.

Lugar por excelência da tão peculiarmente brasileira lógica dos opostos, foi onde a irrelevância econômica e política da localidade tornou-se aos poucos condição do possível. O Brasil moderno, republicano e desenvolvido teve sua versão peculiar na São Paulo conservadora, monarquista e mal ingressada nos enormes benefícios econômicos da expansão do café. E não na São Paulo liberal.

O país teve no paulistano Antônio da Silva Prado, conservador e monarquista, um dos artífices decisivos da inserção do Brasil no mundo moderno e da transformação da cidade numa cidade moderna. No fundo, foi um dos pais da sociedade republicana a seu modo, embora não tenha sido um pai da República. Para tirar os republicanos paulistas do impasse de serem pela República mas não serem pela abolição da escravatura, concebeu e montou a grande estrutura social de transição do trabalho escravo para o trabalho livre.

Num memorável discurso seu de 1888, no Senado do Império, definiu as bases da ideologia da ascensão social pelo trabalho que substituiria a chibata nas relações laborais pela motivação ideológica para que o trabalhador se integrasse na economia e dela se tornasse protagonista e cúmplice.

Isso colocaria entre parênteses a grande contradição entre o nosso capitalismo fundado na renda da terra e em relações de trabalho só parcialmente salariais. Um capitalismo a meio caminho entre a economia do antigo regime e a economia moderna. Mais de conciliação do que de conflito. O capitalismo que daria certo no Brasil, combinando concessões sociais retrógradas com lucros capitalistas modernos. Praticamente o oposto do capitalismo brasileiro dos dias atuais, hoje um capitalismo alucinado e socialmente irracional, voltado para o lucro a qualquer preço, devastador, apoiado na ceifa dos direitos sociais, na extensa marginalização do povo, insensível ao risco suicida de uma atualização econômica da concepção de lucro que longe de abrir-nos as portas de um futuro possível, anuncia o futuro para alguns e o nega para muitos.

Aquele capitalismo de transição, maquinado por paulistanos, como Prado, ao definir a integração do trabalhador na nova economia pós-escravista por meio da possibilidade da ascensão social, foi um meio de fazer da classe trabalhadora o principal instrumento de legitimação de uma concepção eficaz de capitalismo em condições históricas improváveis e adversas.

Imigrantes europeus e japoneses e migrantes internos oriundos do Nordeste, mas também de Minas, no curto período posterior à abolição da escravatura redefiniram completamente o cenário humano da cidade. São Paulo em poucos anos deixou de ser uma cidade apenas caipira, como havia sido, para se tornar uma cidade cosmopolita.

Pode-se viajar pelo Brasil inteiro unicamente frequentando a extensa diversidade das culinárias regionais dos restaurantes da cidade. Pode-se viajar pelo mundo indo às mesas paulistanas da mais variada culinária internacional. Ainda hoje, diferentes bairros têm diferentes sotaques.

É um engano supor que apenas imigrantes e migrantes pobres tenham vindo para a cidade de São Paulo. Já no século XIX, empresários e capitalistas do Nordeste e do Sul instalaram-se na capital paulista e fizeram no Estado seus investimentos. Pobres e ricos de todos os lugares tornaram-se paulistas e mesmo brasileiros em São Paulo, sem abrir mão de seu patrimônio cultural de origem.

A contrapartida dessa sociedade integrativa foi, aqui, a drenagem dos núcleos de tensão social em diferentes regiões do país, o que retardou as pressões por reformas sociais nos lugares de origem dos migrantes brasileiros. As elites políticas regionais, assim poupadas, puderam manter-se oligárquicas e retardar mudanças social e politicamente modernizadoras nos redutos de seu domínio.
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José de Souza Martins é sociólogo. Membro da Academia Paulista de Letras. Entre outros livros, autor de “O Coração da Pauliceia Ainda Bate” (Ed. Unesp/Imprensa Oficial).



*Antônio Cláudio Mariz de Oliveira: Quem gosta do Brasil é estrangeiro
- O Estado de S.Paulo

Os envergonhados por aqui terem nascido são herdeiros do vício da crítica ‘patriótica’

Deve ser difícil viver no Brasil para aqueles que não gostam do País. Não são poucos. Não se situam particularmente em nenhuma região do País. Não exercem nenhuma profissão ou atividade específica, nem frequentam este ou aquele local. Tampouco são de determinada faixa etária. Não têm características específicas, salvo uma: pertencem, em geral, às elites endinheiradas e, dentre elas, àquelas que enriqueceram ou ficaram “bem de vida” mais recentemente.

Os brasileiros envergonhados por aqui terem nascido são herdeiros do vício da crítica “patriótica”, que constitui uma herança antiga, sedimentada, que se tornou, nas várias épocas e nos vários períodos, um modismo que não saiu de moda. Durante anos, séculos, são repetidas as mesmas ladainhas derrotistas, o mesmo cântico pessimista o mesmo poema deletério, cujas entonações se tornaram mania nacional.

Verberam as nossas características, o nosso modo de ser, a nossa cultura, mas nada fazem para mudar a realidade, para construir um País melhor. Apontam o dedo acusador e lavam as mãos, como se não tivessem nenhuma dose de responsabilidade. Aliás, essas pessoas, sim, têm deveres para com o país que tudo lhes deu e que delas, em regra, pouco ou nada teve em troca. A sua “retribuição” é um mal disfarçado desejo de terem nascido em outras plagas.

Exteriorizam a sua insatisfação de forma candente e constante, mas igualmente a demonstram importando hábitos, costumes, maneiras de se trajar, culinária e tantas outras imitações. Um antropólogo, de cujo nome não me recordo, afirmou que a adoção dos padrões estéticos europeu e norte-americano representava um “fenômeno patológico da psicologia brasileira”.

Está na hora – espero que não seja tardia hora – de reconhecermos que estamos habilitados, com nossas peculiaridades, a solucionar problemas e superar obstáculos, especialmente utilizando a nossa inteligência criativa e grande capacidade de improvisação. Precisamos tomar consciência de que temos uma especial percepção das coisas do mundo que nos permite encarar os problemas e suprir as nossas carências. Podemo-nos aprimorar como povo e como nação, em vez de copiarmos modelos e soluções que deram certo lá fora, com base no modo de pensar e agir de outros povos, mas que não se amoldam a nós.

Definitivamente, precisamos deixar de ser “Narcisos às avessas” e abandonar o nosso complexo de “cão vira-lata”, nas expressões de Nelson Rodrigues.

O reconhecimento de nossas qualidades e a crença na possibilidade de suprirmos as nossas deficiências e carências constituem uma posição permanente daqueles que de outros cantos para cá vieram. Eles retribuem com a sua força de trabalho as possibilidades que lhes foram dadas e agradecem a acolhida com o amor que dedicam ao País.

Embora possa parecer incabível a comparação, tomo a liberdade de traçar um paralelo entre os brasileiros envergonhados e os torcedores de futebol cujos times foram rebaixados para divisões inferiores. O golpe fê-los sofrer, procuraram culpados pelo até então inconcebível revés, derramaram lágrimas, mas se mantiveram altivos e o clube permaneceu inatingível, foi preservado.

Não se ouviu nenhum dos torcedores dos clubes rebaixados dizer que mudaria de agremiação. Não se ouviu nenhuma manifestação que representasse, diante da frustração, desapreço ou desrespeito pelo clube respectivo. E neste ponto reside a diferença: a instituição foi preservada e não foi confundida com a má administração de seus dirigentes.

A adoção de expressões extraídas da língua inglesa em substituição a palavras nossas, especialmente em comunicações comercias, é um eloquente exemplo da insatisfação pelo que é nosso, tendo a língua portuguesa como exemplo. Produtos, lojas comerciais, cartazes, faixas de propaganda, caminhões de entregas parecem querer valorizar e realçar as respectivas marcas e para tanto usam o inglês, pois a nossa língua é considerada de menor valia.

Esse “vício nacional”, qual seja, o desprezo pelo que é nosso, foi retratado pela música popular brasileira, que desde a década de 1930 ironiza com humor, por meio de deliciosos sambas, o mau hábito da importação linguística.

Lamartine Babo compôs e Joel de Almeida gravou Canção para Inglês Ver. A letra é hilária, ironiza o uso de expressões estrangeiras, misturando-as com palavras nacionais. Não há nenhuma lógica, nenhum nexo entre elas. Há, sim, a demonstração de um refinado senso de humor da parte de Lamartine, mostrando que a mistura das línguas torna a comunicação entre as pessoas confusa, ininteligível, e muitas vezes não expressa com fidelidade o que se pensa e o que se quer dizer.

Noel Rosa, na sua composição Não Tem Tradução, critica a agressão ao nosso idioma, pontuando que “as rimas do samba não são ‘I love you’” e que “esse negócio de alô boy e alô Jonny só pode ser conversa de telefone”.

Assis Valente, pela voz de Carmen Miranda, verberou o estrangeirismo quando afirmou ficar feio para “você, mulato frajola que nunca frequentou as aulas da escola”, essa “mania do inglês”. Diz o samba não ser mais “boa noite nem bom dia, e sim good morning ou good night”. Assis e Carmen arrematam a canção com uma linda mensagem, “ensinaremos cantando a todo mundo b-e-bé, b-i-bi, b-a-ba”, assumindo um compromisso com a nossa língua, “antes que a vida se vá”.

O apreço pelas nossas características, pela nossa cultura, e o reconhecimento de nossas qualidades não impedem as críticas. No entanto, o País, como ente abstrato, não pode ser responsabilizado pelas adversidades. Que os críticos contumazes se espelhem nos estrangeiros, que amam e são gratos ao país que os escolheu e ao qual eles tanto deram em troca. O Brasil.
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*Advogado criminalista



Canção Pra Inglês Ver
Lamartine Babo




Ai loviu forguétiscleine meini itapirú
forguetifaive anda u dai xeu no bonde Silva Manuel
ai loviu tchu revi istiven via catchumbai
independence la do Paraguai estudibeiquer Jaceguai
ou ies mai gless salada de alface flay tox mail til 
oh istende oiu ou ié forguet not mi
ai Jesus abacaxi uisqui of xuxu
malacacheta independancin dei
istrit flexi me estrepei
delícias de inhame reclaime de andaime
mon Paris jet'aime sorvete de creme
ou ies mai veri gudi naiti
dubli faiti isso parece uma canção do oeste
coisas horríveis lá do faroeste do Tomas Veiga com manteiga
mai sanduíche eu nunca fui Paulo Iscrish
meu nome é Laski Enen Claudi Jony Felipe Canal
laiti endepauer companhia limitada
aiu Zé Boi Iscoti avequi Boi Zebu
Lawrence Olivier com feijão tchu tchu
trem de cozinha não é trem azul
Composição: Lamartine Babo



Canção Para Inglês Ver (chiquita Bacana)
Os Mutantes




Ai loviu
Forguétiscleine meini itapirú
Forguetifaive anda u dai xeu
No bonde silva manuel
Ai loviu tchu revi istiven via catchumbai
Independence la do paraguai
Estudibeiquer jaceguai
Ies mai glasses
Salada de alface
Flay tox mail til
Istende i love u
Forguet not mi
Ai love u
Abacaxi uisqui of xuxu
Malacacheta independancin dei
Istrit flexi me estrepei
Mai sanduíche eu nunca fui paulo iscrish
Meu nome é laski enen claudi jony felipe canal
Laiti endepauer companhia limitada
Zé boi iscoti avequi boi zebu
Lawrencecom feijão tchu tchu
Trem de cozinha não é trem azul
Chiquita bacana lá da maquinita
Se veste com uma casca de banana nanica
Chiquita bacana lá da maquinita
Se veste com uma casca de banana nanica
Não usa vestido, não usa calção
Inverno pra ela, é pleno verão
Existencialista com toda razão
Só faz o que manda, o seu coração
Chiquita bacana lá da maquinita
Se veste com uma casca de banana nanica
Composição: Alberto Ribeiro / Lamartine Babo




Gilmar ganha marchinha de Carnaval




Uma crise de marchas e contramarchas na Catalunha | Caio Blinder



Touradas em Madri - Almirante (Carnaval de 1938)



Gravada originalmente em 1937 por Almirante, acompanhado por orquestra e coro da própria Odeon e lançada em discos 78 rpm. 

Eu fui às touradas em Madri Parará tchim, bum, bum, bum Parará tchim, bum, bum E quase não volto mais aqui Pra ver Peri Beijar Ceci Eu conheci uma espanhola Natural da Catalunha Queria que eu tocasse castanhola E pegasse o touro à unha Caramba, caracoles Sou do samba, não me amoles Pro Brasil eu vou fugir Isto é conversa mole Para boi dormir

Touradas em Madrid
João de Barro


 
Eu fui as touradas em Madri
Para tim bum, bum, bum
Para tim bum, bum, bum
E quase não volto mais aqui
Para ver Peri beijar Ceci
Para tim bum, bum, bum
Para tim bum, bum, bum
Eu conheci uma espanhola natural da Catalunha
Queria que eu tocasse castanhola
E pegasse o touro à unha
Caramba, caracoles, sou do samba
Não me amoles
Pro Brasil eu vou fugir
Que é isso é conversa mole para boi dormir
Para tim bum, bum, bum
Para tim bum, bum, bum
Composição: Alberto Ribeiro / João De Barro Braguinha

Da formação à forma. Ainda as "idéias fora do lugar"

From formation to form. Still the "misplaced ideas"


Bernardo Ricupero
Professor do Departamento de Ciência Política da FFLCH/USP
RESUMO
Uma das formulações mais atacadas, e mal compreendidas, da crítica da cultura brasileira é a das "idéias fora do lugar". Este artigo sugere, porém, que a tese, diferente do que acredita a maior parte de seus críticos, não expressa um fato - a inadequação de certas referências intelectuais a um dado contexto social - mas indica um processo, de formação, que se completaria na forma. A preocupação com tal processo está presente em diferentes âmbitos da vida brasileira; da literatura à economia, passando pela política. Por trás dela se encontra a aspiração de se superar definitivamente a situação de subordinação colonial, estabelecendo-se um quadro de maior autonomia, identificado com a Nação. Mais recentemente, entretanto, tem ganhado força a sensação de que a formação não se completará.
Palavras chave: Formação; Forma; Roberto Schwarz; Colônia; Nação.
ABSTRACT
One of the Brazilian cultural critique most attacked and less understood thesis is the one about the "misplaced ideas". The article defends, however, that in spite of what most critics believe, the thesis does not refer to a fact - the inadequacy of some ideas to certain social contexts - but to a process, that is completed with the establishment of forms. The concern with this process is present in different aspects of Brazilian life, such as literature, economy and politics. What explains it would be the desire to end the situation of subordination, typical of a colony, and create a more autonomous order, identified with the Nation. In the last years, however, it has become more common to consider that the process will not be completed.
Keywords: Formation; Form; Roberto Schwarz; Colony; Nation.


Conceito de enigma

O termo enigma provém do latim aenigma que, por sua vez, tem origem num vocábulo da língua grega. Trata-se do dito ou da coisa que não se compreende ou que não se consegue interpretar. Um enigma também é um conjunto de palavras de sentido encoberto para que a mensagem seja de difícil entendimento.
O enigma, por conseguinte, é um mistério já que é algo que não se pode explicar ou que não se consegue descobrir. Se a explicação do enigma se vier a desvendar, o facto ou a coisa em questão deixa de ser um enigma, uma vez que a sua compreensão passa a ser acessível a qualquer pessoa.
Existem vários enigmas que ainda não se conseguiram decifrar e que deram origem a numerosas investigações ao longo de séculos inteiros. Um dos enigmas mais populares está relacionado com a construção das pirâmides do Egipto. Os historiadores não são capazes de confirmar a forma como foram movidos/deslocados os materiais até ao deserto nem que mecanismo foi usado para o desenvolvimento das estruturas.
Outro enigma por resolver é a identidade de Jack, O Estripador, um assassino em série que semeou o pânico em Londres em 1888. Há teorias que falam sobre um cirurgião, um médico ou um carniceiro (talhante), uma vez que as cinco vítimas associadas a este criminoso apresentavam excisões realizadas com precisão.
Alguns enigmas surgem com o tempo, como no caso da existência de William Shakespeare. Mais de um século depois da sua (suposta) morte, começaram a vir à tona versões que afirmam que Shakespeare nunca existiu, e que este seria antes o pseudónimo de outro escritor qualquer da época.




Enigma - Amen

Music video by Enigma performing Amen. (C) 2016 Baloo Music S.A., under exclusive license to Polydor/Island, a division of Universal Music 

Referências
https://www.significados.com.br/para-ingles-ver/
http://gilvanmelo.blogspot.com.br/2018/01/jose-de-souza-martins-o-enigma-de-sao.html?m=1
http://gilvanmelo.blogspot.com.br/2018/01/antonio-claudio-mariz-de-oliveira-quem.html?m=1
https://youtu.be/USCS_EWv30g
https://m.letras.mus.br/lamartine-babo/374937/
https://youtu.be/2cXQAlRStQk
https://m.letras.mus.br/mutantes/206841/
https://youtu.be/nIGZf83IljI
https://www.youtube.com/watch?v=nIGZf83IljI&feature=youtu.be
https://youtu.be/VdYFl6duz3w
https://youtu.be/CDWopjSWot0
https://youtu.be/j6jX92xm4c0
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-64452008000100003
https://conceito.de/enigma
https://youtu.be/ZYlNjQ5TTF4
GmbH http://vevo.ly/0YjdW6

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