sexta-feira, 13 de abril de 2018

Da Parabólica ao whatsapp.com


45 + 51 = 13?


Quase 20 anos depois da antena parabólica que derrubou Ricupero ...



Diário do Centro do Mundo
Publicado em 9 de abr de 2018
Após a prisão de Lula, o jornalista Chico Pinheiro, apresentador do Jornal Nacional, fez um desabafo num grupo de What's App no qual critica os principais autores desta prisão.


Em áudio vazado, Chico Pinheiro critica Moro e deseja "calma e sabedoria" a Lula na prisão






6 de mar de 2013 - Em 1994, o então ministro da Fazenda, Rubens Ricupero, que é um homem decente (e, sim, discordo dele muitas vezes), foi massacrado pelo PT e pela imprensa e teve de pedir demissão. No intervalo de duas entrevistas concedidas a Carlos Monforte, da TV Globo (a primeira para o Jornal Nacional e a ...





Jornal Nacional: A parabólica de Ricupero - Globo, 01/09/1994



“Eu preciso conversar com eles,

senão eles me matam, entende.

Esse pessoal tem todo aquela

corporação de economista.

É um troço complicado. Vão dizer:

Pô, você proibiu da vez anterior

que era ruim, agora que é bom...

No fundo é isso mesmo.

Eu não tenho escrúpulos.

Acho que é isso mesmo.

O que é bom a gente fatura,

O que é ruim, esconde-se.”


“No fundo é isso mesmo.

Eu não tenho escrúpulos.

Acho que é isso mesmo.

O que é bom a gente fatura,

o que é ruim, esconde-se.”

4:50 – 5:13

45 + 51 = 13?

45, 15, 13...




ECONOMIA
Publicado: 17/03/16 - 21h 29min
Atualizado: 17/03/16 - 22h 01min
‘Escândalo da Parabólica’ derrubou o ministro da Fazenda Rubens Ricupero
Em 94, após lançar Real com Itamar, embaixador foi flagrado por antenas em conversa na TV: ‘Não tenho escrúpulos. O que é bom a gente fatura; o que é ruim, esconde’, disse

04 de Setembro de 1994, Primeira Página, página 1

04 de Setembro de 1994, O País, página 3

05 de Setembro de 1994, O País, página 5

19 de Outubro de 2015, O País, página 9

17 de Abril de 1994, Economia, página 42

06 de Setembro de 1994, O País, página 12

04 de Julho de 1999, Economia, página 32

FOTOGALERIA
O ministro Rubens Ricupero e o presidente Itamar Franco mostram as novas notas do Real no lançamento da moeda na Caixa Econômica Federal

VEJA TAMBÉM

Rayanderson Guerra*
Em 1994, o então ministro da Fazenda, Rubens Ricupero, foi obrigado a deixar o cargo após estourar o “Escândalo da Parabólica”. Nos bastidores da TV, uma conversa informal no dia 1º de setembro com o jornalista Carlos Monforte, da Rede Globo, foi captada por antenas parabólicas de telespectadores. No diálogo antes de entrar ao vivo no Jornal da Globo, reproduzido depois por toda a imprensa brasileira e até internacional, Ricupero afirma: “Eu não tenho escrúpulos. O que é bom a gente fatura; o que é ruim, esconde”, insinuando uso do Plano Real para favorecer a candidatura do tucano Fernando Henrique Cardoso à Presidência da República na sucessão de Itamar Franco. O pedido de demissão apresentado a Itamar, no entanto, só veio dois dias depois, no dia 3, um sábado, após a conversa ser divulgada pelos veículos de comunicação.

A divulgação para todo o país das inconfidências do todo-poderoso titular da pasta da Fazenda, que ao lado de Itamar lançara em 1º de julho daquele ano o Plano Real, ganhou a manchete da edição dominical do GLOBO: “Indiscrição pela TV leva Ricupero a pedir demissão”. Na ocasião, o ministro também deixou claro seu engajamento na campanha de Fernando Henrique.

O escândalo, no entanto, não foi suficiente para abalar a campanha eleitoral dos tucanos. O controle da inflação e o sucesso do Real na estabilização da economia brasileira foram os principais cabos eleitorais do candidato do PSDB, que venceu o ex-líder sindical Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, já no primeiro turno da corrida presidencial. No Palácio do Planalto, a conversa do embaixador Ricupero com Monforte havia deixado o governo Itamar em alerta, com a possibilidade de um “arranhão” na imagem do recém-lançado plano econômico.

“Ricupero, o apóstolo do Real” — título de uma reportagem do GLOBO, em agosto de 1994 — foi peça central na divulgação aos brasileiros da nova moeda, que entrou em circulação em 1º de julho. Após assumir a Fazenda, em março, substituindo Fernando Henrique, Ricupero fez pronunciamentos em cadeia de rádio e TV durante o almoço, e não à noite, no horário nobre, como era de costume. Na época, o objetivo era atingir as donas de casa, aposentados e estudantes para neutralizar a resistência da população em relação ao governo Itamar.

Depois de as antenas parabólicas captarem a conversa nos bastidores da TV, Ricupero assumiu a responsabilidade pelo que chamou de “momento de fraqueza”. No dia 5, a segunda-feira após o escândalo, ele pediu desculpas à população pelas declarações.

— Fui provavelmente vítima, além do cansaço físico, de um processo em que a excessiva exposição à mídia e ao calor popular inflou minha vaidade. Sem querer justificar o injustificável, repudio os trechos da conversa em que deixo transparecer uma opinião vaidosa e arrogante sobre mim e sobre o meu trabalho à frente do Ministério da Fazenda. Não é esse o comportamento que sempre tive, não é essa a minha regra de conduta — afirmou.

Um dia após o ministro da Fazenda brasileiro deixar o governo, os americanos também ficaram sabendo dos detalhes do escândalo que provocou sua queda. A notícia saiu na segunda página do “New York Times”. A reportagem trazia o seguinte título, acima da foto de Fernando Henrique: “No Brasil, um deslize da língua, e a campanha sofre um escorregão”. Além da publicação americana, o londrino “Financial Times”, impresso na época em Nova York, Tóquio, Frankfurt e Paris, estampou em sua manchete a saída de Ricupero.

No lugar do diplomata, Itamar escolheu o então governador do Ceará, Ciro Gomes, do PSDB, para comandar o Ministério da Fazenda. Três nomes eram especulados na época para o cargo: Ciro, o assessor especial do Ministério da Fazenda, Edmar Bacha, e o então presidente do Banco Central, Pedro Malan, que assumiria a pasta durante os oito anos em que Fernando Henrique foi presidente da República.
*Estagiário sob supervisão do editor Gustavo Villela
Escândalo. Conversa de Ricupero, então ministro de Itamar, com jornalista na TV foi captada por antenas parabólicas


Leia mais:http://acervo.oglobo.globo.com/em-destaque/escandalo-da-parabolica-derrubou-ministro-da-fazenda-rubens-ricupero-18904564#ixzz5CYWSzsxR





Áudio com elogios a Lula é atribuído a Chico Pinheiro



“Pra pegar a onda tem que estar
Na hora certa num certo lugar
Pra pegar a onda, deixa estar:
Deixa a onda te pegar

Deixa a onda te levar”







11-A onda/Parabolica - DvD novos horizontes

Engenheiros do hawaii 11- A onda/Parabolica Dvd NH


Referências

https://veja.abril.com.br/.../quase-20-anos-depois-da-antena-parabolica-que-derrubou-...
https://youtu.be/o0pJ3HzkBWA
https://veja.abril.com.br/.../quase-20-anos-depois-da-antena-parabolica-que-derrubou-...
https://youtu.be/NOb_3z-7yds
http://acervo.oglobo.globo.com/em-destaque/escandalo-da-parabolica-derrubou-ministro-da-fazenda-rubens-ricupero-18904564
https://youtu.be/EgB2J7Y4yz8
https://youtu.be/3w9j0kKh5UE

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